Policiais usam redes sociais para proteger comunidade

Assessoria

Uma parceria com a participação das polícias Civil e Militar e moradores do bairro Setor Norte de Água Boa, município situado no leste do Estado, já começou a funcionar. Por meio do projeto Vizinhança Segura, os participantes utilizarão o aplicativo de celular WhatsApp para a troca de informações voltadas para a adoção de medidas de segurança capazes de prevenir furtos e roubos no bairro.

A informação é do diretor da sub sede do Siagespoc em Água Boa, Aurélio Mendanha da Silva, um dos idealizadores do projeto e representante da Polícia Civil. Participam também deste projeto o major PM Gyancarlos Paglynea, a investigadora Maria Juliana e o escrivão Glauco Orsine.

A primeira etapa do projeto prevê a criação de um grupo de watzap, no qual são incluídos os moradores do bairro, que terão contato direto com as forças de segurança, de modo que qualquer anormalidade seja imediatamente informada à polícia, facilitando o trabalho de ronda da PM e de investigação da Polícia Civil. Dessa forma, a comunidade passa a contar com o apoio imediato da polícia, dando-lhe condições de atuar de maneira preventiva e rápida.

Com a criação do grupo, foi feita uma reunião de apresentação dos autores do projeto aos moradores, com a expectativa de maior integração dos moradores do bairro, para conhecerem o projeto e também para que se conheçam melhor. O objetivo é que as relações dos moradores da comunidade sejam estreitadas em busca do bem comum.

Em seguida, por meio de uma palestra, serão repassadas à comunidade algumas medidas de prevenção primária, afim de que os moradores não se tornem vítimas fáceis de furtos e roubos a residências. O próximo passo é a confecção de placas que informem que as residências são monitoradas pelos vizinhos, com o apoio das polícias Militar e Civil e que se algo de estranho ocorrer os moradores acionarão os números 190 e 197.

Aurélio Mendanha disse ainda que as polícias esperam que o projeto consiga mobilizar os moradores daquele bairro para que deixem de ter o comportamento de vítimas, reduzindo assim um elo do triângulo da criminalidade. “Quando a gente implanta um projeto desse, nós conseguimos tirar a vítima de uma situação real, o que equivale dizer que você neutraliza um elemento desse triângulo, reduzindo, em consequência, as ocorrências”, concluiu.

O projeto não tem qualquer custo para as instituições policiais, pois as placas informativas são custeadas pela própria comunidade.