Filiação de Beto Farias no PMDB fortalece busca à reeleição; oposição perde terreno
Filiado no PMDB com a benção do vice-presidente da República, Michel Temer, e das principais lideranças do partido em Mato Grosso, o prefeito de Barra do Garças, Roberto Farias, vê seu caminho à reeleição facilitado pela indecisão de seus opositores e, principalmente, pela gama de partidos que estão abraçando o projeto.
Em três acontecimentos ocorridos em Barra do Garças nos últimos cinco dias, Beto ganhou pontos com a oposição que ainda não tem pré-candidatura definida, embora existam vários nomes. O peemedebista mostrou força ao reunir mais de 500 pessoas no encontro municipal do novo partido e ainda aglutinar lideranças de outros 10 partidos.
Agremiações como o PSD, seu antigo partido, PT, PP, PCdoB, PV, PDT, PSC, PSL, PRB e Pros já fecharam a reeleição do prefeito. As conversar já estão adiantadas com outros dois partidos, o DEM, dos irmãos Campos, e o Solidariedade.
Além disso, Beto Farias tem mantido sólida a base na Câmara com 12 dos 15 vereadores e ainda terá no palanque o senador Blairo Maggi, os deputados federal Carlos Bezerra e estaduais Baiano Filho, Silvano Amaral e, caso venham a serem confirmadas as filiações no PMDB, Janaína Riva, Gilmar Fabris, Emanuel Pinheiro e Wagner Ramos. O deputado Max Russi (PSB), também não esconde simpatia pelo prefeito.
Enquanto Beto solidifica seu projeto, a oposição, que poderá contar com o apoio do governador Pedro Taques (PSDB), ainda define rumos que irá tomar. O PSDB mantém a pré-candidatura a prefeito do vereador de segundo mandato, Julio Cesar; o PSB tem o advogado Cândido Teles e espera pelo empresário Ubaldino Rezende, excluído pelo PDT de Zeca Viana; o PPS e PTB se mantêm calados a espera dessa definição; e o PR aguarda por um posicionamento do suplente de deputado federal Sandro Saggin, que poderá compor com Julio Cesar.
Até 3 de outubro, último prazo para filiações, muita coisa pode acontecer. Mas, por enquanto, o atual prefeito saiu na frente dos adversários e caminha para uma reeleição talvez até mesmo mais tranquila do que a própria eleição. (FA/RDNews)