Delegacia de Entorpecentes incinera mais de 2,6 toneladas de drogas em 2015
A segunda incineração de entorpecentes do ano de 2015 levou a destruição de 1.340 quilos de drogas, nesta terça-feira (17), na fornalha da empresa Agroindústria, localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá. Foram destruídos 296 quilos de cocaína e 1.044 de maconha que somados aos 1.275 quilos queimados em maio passado totaliza 2.615 kg de drogas incinerados.
O entorpecente é resultado de grandes apreensões realizadas até setembro deste ano, em operações da Polícia Civil e da Polícia Militar, na região metropolitana e ações específicas de investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) na fronteira. A quantidade mínima é de 58 quilos apreendidos.
Uma das apreensões ocorreu em Mirassol D’Oeste (315 km a Oeste) no dia 14 de setembro, quando uma operação conjunta da DRE, Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) e as Delegacias de Mirassol D’Oeste e São José dos Quatro Marcos resultou na apreensão de 120 quilos de pasta-base e na prisão de quatro pessoas em flagrante. Também foram apreendidos veículos, um fuzil 5.56, uma pistola calibre 22, um revólver calibre 38 e 76 munições de calibre 9 mm, 38 e de fuzil.
O delegado titular da DRE, Juliano Silva de Carvalho, explicou que após a homologação da apreensão, a droga é encaminhada à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para laudo preliminar, que guarda uma montante para o laudo definitivo, e ainda uma amostra para contraprova. “Após isso há um pedido judicial e o juiz nos autoriza a fazer a incineração desse entorpecente que não mais será utilizado, nem para constatação definitiva e nem para contraprova. O resto é tudo destruído”, disse.
De acordo com Juliano, o volume de apreensões deste ano mostra êxito das polícias em suas ações e por conta do acúmulo de drogas dentro das unidades policiais já há necessidade de realizar três incinerações ao ano. “É uma questão de saúde, de segurança não acumular quantidades considerável dentro das unidades. Este ano fizemos duas incinerações e no próximo ano estamos querendo fazer três”, frisou.
Todo o processo de carregamento da droga nos veículos até à fornalha foi acompanhado por peritos da Politec, que fizeram a conferência do entorpecente a ser destruído, e pelo promotor de Justiça da 9ª Promotoria Criminal, Wagner Fachone, além de policiais e do diretor de Atividades Especiais, Clocy Hugueney Lopes de Oliveira, do delegado geral adjunto, Rogério Atílio Modeli, e da secretária Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Alessandra Saturnino de Souza.