Polícia tenta prender bando que movimentou R$ 1,6 mi em 2 meses
Vinte e três pessoas, que faziam parte de uma organização criminosa, são procuradas na operação ‘Mercatore’, da Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (18), em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), o grupo teria ‘movimentado’ R$ 1,6 milhão no período de 60 dias. A polícia diz que a quadrilha seria responsável por 90% dos roubos em Cuiabá.
“Trata-se de uma organização criminosa que se dedica a prática de lavagem de dinheiro, roubos, furtos, receptação qualificada, estelionato, corrupção”, citou a delegada da Derf, Elaine Fernandes da Silva.
Segundo a polícia, devem ser cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 12 conduções coercitivas para interrogatórios e 34 buscas e apreensão. Os policiais percorrem casas e empresas de Cuiabá e Várzea Grande e contam com o auxílio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). As investigações começaram há um ano e as ordens judiciais foram expedidas pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá.
A operação conta com delegacias e policiais de Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger (cidade a 35 km da capital), Chapada dos Guimarães (distante 65km de Cuiabá) e Delegacia de Rosário Oeste (cidade que fica a 133 km da capital).
Conforme a polícia, a palavra ‘Mercatore’ vem do Italiano e significa comerciante, mercancia, aquele que media e age como intercessor, traficante. (Do G1 MT)