Prefeito cita avanços, vê saúde como maior entrave e teme crise de 2016
O prefeito de Barra do Garças, Roberto Farias (PMDB), prevê um 2016 de dificuldades para as prefeituras de todo o país. Ao fazer uma retrospectiva de 2015, ele apontou que, se o ano que finda foi considerado atípico pela crise econômica, o próximo ano será de “arrocho” total.
Beto Farias ressalta que conseguiu superar as adversidades deste ano com soluções caseiras, que permitiram investimentos em todas as áreas, mas não espera o mesmo em 2016. Segundo ele, Barra foi uma das poucas prefeituras que não demitiram e ainda conseguiu tocar algumas obras.
O peemedebista citou como exemplos de superação o início das pontes para a construção do anel viário; a pavimentação e recapeamento de 77 ruas nos bairros Nova Barra, Novo Horizonte, São José, Vila Maria e Jardim Palmares; a reforma de 17 Postos de Saúde da Família; construção de outras 10 unidades; a reforma e adequação das creches e escolas do município; construção de bueiros e galerias de águas pluviais; pontes, reforma do Centro de Atendimento ao Turista, reforma do Parque das Águas Quentes; instalação de painéis turísticos; urbanização de praças e lançamento das obras do Centro de Convenções (já concluída a 1ª etapa) e da avenida Beira-Rio.
“Fizemos o dever de casa e graças à economia que o município fez e as parcerias com os governos federal e estadual, conseguimos avançar muito neste ano de crise. Enquanto muitas prefeituras lamentam as dificuldades que enfrentaram, Barra do Garças tem o privilégio de, embora com muito sacrifício, comemorar o que foi concretizado”, disse.
Saúde
O prefeito lamentou, neste ano de 2015, os problemas enfrentados para o custeio do Pronto-Socorro e Hospital Municipal Milton Morbeck. Aponta que a Prefeitura de Barra do Garças teve ao longo do ano uma despesa mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões, contra repasses de menos de 600 mil dos governos federal e estadual, mas mesmo assim não deixou a população sem atendimento.
“Hoje o hospital de Barra é municipal, mas faz o papel de regional ao atender 33 municípios do Vale do Araguaia e outros seis do estado de Goiás, e mesmo diante de toda essa complexidade, conseguimos equacionar as despesas e mantermos suas portas abertas com 48 médicos se revezando no atendimento, incluindo ainda oito leitos de UTI, ou seja, se recebêssemos o que devíamos, os investimentos teriam sido maiores”, ressaltou.
Para 2016, Beto quer ampliar os investimentos, principalmente na área social para não deixar a população de baixa renda desamparada. “Em 2015 mantemos uma política social que superou expectativa e pretendemos mantê-la para não desamparar as famílias que precisam do auxílio do poder público”, destaca. (FA)