Duas novas unidades prisionais serão construídas no Vale do Araguaia
O Governo do Estado planeja começar a construção de seis novas unidades prisionais em Mato Grosso ainda no primeiro semestre de 2016. Duas delas serão construídas no Vale do Araguaia, sendo uma em Porto Alegre do Norte e outra em Vila Rica. A região hoje possui uma unidade prisional construida em Água Boa, a penitenciária Major PM Zuzi Alves da Silva.
O governador Pedro Taques, acompanhado dos secretários estaduais de Justiça e Direitos Humanos, Marcio Dorilêo, de Planejamento, Marco Marrafon, de Gestão, Julio Modesto e do procurador-geral do Estado, Patryck Ayala, definiu que além de Vila Rica e Porto Alegre do Norte, outras quatro unidades serão construídas em Guiratinga, Sapezal, Várzea Grande e em Peixoto de Azevedo.
“Em Várzea Grande será erguida a maior unidade de Mato Grosso, com 1.008 vagas”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos. Em Peixoto de Azevedo, acrescentou Marcio Dorilêo, o governador determinou que as obras de construção do novo presídio sejam retomadas.
Mato Grosso tem atualmente uma população carcerária de 10.700 presos, mas possuí 6.400 vagas no sistema prisional. “Há um déficit no nosso Estado de quatro mil vagas no regime fechado, e para reduzir esse cenário, além de novas unidades prisionais, continuaremos utilizando as tornozeleiras eletrônicas, e aderindo às audiências de custódia. Essas políticas têm ajudado a diminuir a quantidade de presos provisórios que em Mato Grosso ultrapassa 60%”, comentou Dorilêo. Além da construção de novas unidades, ficou definido que o Governo do Estado irá reformar o Complexo Pomeri – Centro Socioeducativo de Cuiabá.
Uma equipe da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) irá realizar estudos para aquisição de uniformes para os recuperandos. Para isso está sendo estudada uma parceria com a Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão. A Sejudh estuda ainda a possibilidade de instalar nas cadeias e penitenciárias do Estado, bloqueadores de sinal de telefone celular. “O Estado de São Paulo possui esses bloqueadores e estamos vendo a possibilidade de seguir o mesmo exemplo dele. O custo médio é de R$ 20 mil mês. Mas ainda não há definição quanto a esse assunto”, finaliza o titular da Sejudh. (Da Assessoria c/Luciana Cury-GCom-MT, Agua Boa News, Clodoeste Kassu).