Cerca de 1 mil protestam em Barra do Garças contra Dilma
Representantes de entidades de classes, partidos de oposição, profissionais liberais, estudantes e populares saíram às ruas, neste domingo (13), em Barra do Garças, para protestarem contra a corrupção, o governo Dilma Rousseff e o PT. A manifestação ocorreu na parte da manhã na principal praça da cidade, e ganhou às ruas até o encontro dos rios Garças e Araguaia, um dois principais pontos de visitação de Barra.
De forma pacífica, com camisetas amarelas, faixas, cartazes, palavras de ordem, apoio ao juiz Sérgio Moro e ao som da música “Até Quando?”, de Gabriel, o Pensador, os manifestantes se concentraram na praça dos Garimpeiros, onde receberam respaldo de caminhoneiros que cruzavam a cidade pela falta de um rodoanel, populares e motoclubes que aderiram ao movimento.
As polícias militar, rodoviária federal (PRF) e o Corpo de Bombeiros acompanharam a mobilização, orientando os manifestantes e motoristas para o evento fluir normalmente. De acordo com a PM, 500 pessoas compareceram, enquanto que para a organização cerca de 1,1 mil se mobilizaram na praça e nas ruas para mostrarem que estão insatisfeitas com a situação do país.
“Essa é a forma como as pessoas devem se manifestar. Ir para as ruas, mostrar que não estão contentes e buscarem uma saída para que o nosso país mude. Não poderíamos deixar de comparecer e levar a nossa mensagem. Os comerciantes estão sentindo na pele o que está acontecendo”, disse o presidente da CDL, José Vitorino Neto, que encabeçou o movimento por achar que somente as manifestações das ruas serão capazes de transformar a atual realidade.
“A OAB está presente porque considera justa a manifestação. Queremos mudanças e somente com a tomada de posições é que vamos conseguir atingir nossos objetivos. Barra do Garças hoje está nas ruas e apoiamos o movimento que ocorre em todo o país”, disse o presidente da subseção da OAB, Leonardo da Mata, que participou ativamente do ato.
Os manifestantes saíram da praça dos Garimpeiros e percorreram as avenidas Ministro João Alberto, Rio das Garças e rua Rafael Cardoso até o Complexo Turístico Salomé José Rodrigues, onde o protesto foi encerrado com a entoação do Hino Nacional.