Corretora de seguros morre após ser baleada enquanto dirigia

A corretora de seguros Patrícia de Paula Moreira Andrade, de 33 anos, morreu no sábado (9) após ser baleada e bater o carro contra um poste no Setor Sudoeste, em Goiânia. Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgância (Samu) e levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o irmão da vítima, o administrador Plínio de Paula Moreira Andrade, de 30 anos, o laudo o Instituto Médico Legal (IML) atesta que a provavel causa da morte foi um homicídio e que ela levou um tiro na cabeça. “Ela tinha uma perfuração na testa, mas não tinham certeza do que era. Depois do laudo, me informaram no IML que havia sido uma bala que atingiu a cabeça dela”, disse ao G1 por telefone.

Andrade contou ainda que pessoas que estavam no local ouviram barulhos similares a um disparo de arma de fogo. “Um dos vizinhos disse que ouviu um barulho que seria tipo um tiro ou um pneu estourando. Quando foi ver, o carro dela havia batido em um poste com violência, airbags abriram e tudo”, contou o parente. Ainda segundo ele, após o acidente, a irmã chegou a ser levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

A assessoria de imprensa da unidade de saúde informou ao G1 por meio de nota que, “vítima de agressão física por arma de fogo, Patrícia de Paula, foi transportada até o Hugo pelo Samu”. Ainda conforme o texto, ela “estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado gravíssimo, em coma e respirava com a ajuda de aparelhos”. O hospital confirmou que Patrícia deu entrada às 3h15 da madrugada e veio a o óbito, ainda no sábado, às 17h15.

Após a constatação do óbito, o corpo foi levado ao IML onde foi periciado e, em seguida, liberado para a família. Segundo o irmão, o corpo foi levado para Itaberaí, no centro de Goiás, onde Patrícia nasceu.

Justiça

Após perder a irmã, Andrade afirmou que quer que o responsável pela morte dela seja punido. “Vamos atrás de justiça. Queremos respostas, queremos solução para o caso dela, quem fez isso com ela tem que pagar na Justiça dos homens e na de Deus”, afirmou, indignado com a situação.

Emocionado, o irmão também recordou da personalidade dela. “Perdi minha única irmã. A família está destruída. Não podiam ter feito isso com uma pessoa inocente como ela, que não tinha problema com ninguém. Ela era sempre tão alegre, cheia de vida, cheia de sonhos. Não deixava nada para amanhã. Viveu pouco, mas viveu intensamente”, lembrou.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou ao G1 por telefone que o caso deve ser passado para a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e as testemunhas e familiares devem se ouvidos a partir de segunda-feira (11). (Do G1 GO)