Wellington vê país maduro e anuncia voto pelo impeachment de Dilma
Indicado para integrar a comissão especial que analisará o processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) manifestou-se pela admissibilidade do processo, mas que não tem uma posição formada sobre o mérito da questão.
— Não vou aqui me submeter às pressões daqueles que querem a antecipação do voto, até porque seremos julgadores. O juiz não pode antecipar o seu voto — disse nesta sexta-feira (22), em Plenário, referindo-se ao fato de que, votada a admissibilidade, o Senado terá seis meses para julgar se Dilma cometeu ou não crime de responsabilidade.
Na avaliação de Wellington Fagundes, o Senado precisa dar uma resposta rápida à população.
— Nós temos pressa porque esse processo não pode ficar perdurando e a população na incerteza e o cidadão que está desempregado, ele quer uma solução para este país. Então, acredito que, dentro de uma semana, estaremos votando. Vamos votar, sim, pela admissibilidade, porque politicamente o país já está maduro para isso — disse.
Universidade
Fagundes também elogiou a decisão do governo de criar Universidade Federal de Rondonópolis a partir do desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Projeto de lei com esse objetivo será votado pelo Congresso.
— Esse é um desejo de toda a comunidade de Rondonópolis, que é uma cidade polo que hoje conta com mais de 200 mil habitantes. Outras vinte cidades estão ao seu redor e toda a região congrega hoje cerca de 600 mil moradores, que, em breve, passarão a contar com uma instituição de ensino superior à altura de toda a região sul de Mato Grosso. (Da redação/Folhamax)