Número de mortes confirmadas por H1N1 sobe para 18 em Goiás
O número de mortes por H1N1 confirmadas em Goiás subiu para 18, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). O boletim registra casos do início de 2016 até a última terça-feira (3). Destes óbitos, sete foram registrados em Goiânia e os demais em outras oito cidades de Goiás. Novas doses da vacina já chegaram ao estado.
Depois da capital, Rio Verde foi a cidade que registrou mais óbitos, com três mortes confirmadas pela doença. A terceira cidade com mais mortes, duas confirmadas, é Anápolis. As demais, Ouvidor, Planaltina de Goiás, Ipameri, Caldas Novas, Catalão e Paraúna registraram um óbito por H1N1 cada.
O órgão também confirmou 108 casos da doença no estado. Do total, 46 foram registrados na capital e os demais em mais de 20 cidades do estado. Até o último boletim, no último dia 26 de abril, havia 72 casos confirmados e 13 mortes pela doença em Goiás.
Vacinação
A SES-GO informou ao G1 por meio de nota que 368,2 mil já chegaram a Goiás na última quinta-feira (5) e já começaram a ser distribuídas nas 246 cidades goianas. A previsão é de que outras 95 mil doses cheguem ao estado na próxima semana.
Já a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia disse que chegaram 72 mil doses da vacina nesta sexta-feira (6) à capital. Elas serão distribuídas em 47 unidades de saúde ainda nesta tarde. Confira a lista competa dos postos que receberão a vacina no site da SMS.
Conforme o órgão, a vacinação deve ser retomada na capital na próxima segunda-feira (9). Já foram imunizadas 258 mil pessoas, em Goiânia, o que representa 77% do total do grupo de risco, que tem 332 mil pessoas. A meta da campanha é vacinar pelo menos 80% deste grupo.
No último dia 12, o secretário de saúde, Leonardo Vilela, confirmou que Goiás vive uma epidemia de H1N1. “Podemos falar que hoje estamos em epidemia de H1N1, pelo aumento dos casos e pelo aumento de óbitos. Eu confirmei essa informação com o Ministério da Saúde e é por isso que antecipamos a vacinação”.
Desde o início da campanha de vacinação, muitos moradores da capital e do interior do estado enfrentaram longas filas para conseguir se vacinar contra a doença. Por causa do número limitado de doses, alguns não conseguiram se imunizar mesmo aguardando nas filas. (Do G1 GO)