PM investiga troca de agressão de coronéis em Mato Grosso
Folhamax
A Corregedoria da Polícia Militar mantém uma sindicância aberta para apurar a suspeita de que o tenente coronel da reserva Narciso Honório da Silveira tenha agredido o oficial superior, coronel Eddie Metello de Siqueira, que exercia a função de comandante de 2º Comando Regional da PM (CR-II). O episódio de agressão teria ocorrido em julho de 2010.
A sindicância é conduzida pelo tenente-coronel Enio Teixeira da Silva que ordenou a publicação de um edital de citação no Diário Oficial do Estado (DOE) que circulou na sexta-feira (13) para notificar o tenente-coronel Narciso da Silveira em seu endereço atual, em Rondonópolis, pois o mesmo não foi encontrado em três ocasiões. O tenente-coronel será interrogado e poderá para apresentar sua versão dos fatos.
A sindicância pode culminar em expulsão da corporação, advertência, ou em arquivamento da denúncia. Toda a confusão que teria culminado em uma agressão aconteceu em Metello levantava informações a respeito de uma sindicância aberta pela Polícia Militar e entrou o tenente-coronel Narciso no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, mas não foi bem recebido. “Quando da chegada do coronel Eddie, o sindicado o teria desconsiderado e mesmo em sua presença impediu a saída da viatura do serviço reservado, além de tentar chamar a atenção de transeuntes, gritando para o coronel: ‘Não me agrida policial, você vai atirar? Atira! Atira!”, narra o edital de sindicância publicado pela PM no Diário Oficial desta quinta-feira (16).
Ao ser advertido pelo coronel, Narciso o teria agredido com um tapa em sua mão direita e ainda dito ao oficial superior que ele não era homem de prendê-lo. “Ato contínuo, ainda teria tecido comentários ofensivos a respeito de outros oficiais superiores da PMMT, bem como proferido acusações sobre irregularidades cometidas por tais oficiais, dizendo que teria um dossiê com diversas irregularidades envolvendo a Instituição Policial Militar, alegando ainda que estaria sofrendo perseguições pelo alto comando da PMMT”.
Comprovada a atitude, o coronel teria cometido dez transgressões disciplinares previstas na lei que rege a conduta dos policiais militares. Há ainda a suspeita de que o coronel teria infringido o código de Ética e de Hierarquia e Disciplina.