Policiais civis mantém greve até realizar assembleia em MT

Redação/Folhamax

Investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso continuam em greve por conta do não pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA), mesmo com a decisão do desembargador Alberto Ferreira de Souza de decretar o movimento paredista como ilegal. A categoria ainda vai se reunir para avaliar a decisão judicial, mas até lá a greve segue mantida.

“Os investigadores da Polícia Civil não voltarão ao trabalho enquanto não for realizada a Assembleia Geral da Categoria. Informa ainda que a Assembléia Geral ainda não tem data definida”, diz nota encaminhada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil (Siagespoc), Clédison Gonçalves.

Antes de marcar a assembleia, o sindicato tem consultado o setor jurídico para avaliar a decisão judicial. Eles buscam garantir a legalidade do movimento e avaliam ingressar com recursos nas instâncias superiores.

A greve na área da Segurança Pública foi declarada ilegal na última sexta-feira. A decisão atingiu sindicato e associações ligadas aos servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Ontem, delegados anunciaram o encerramento da greve até o final de semana, quando uma nova assembleia será marcada. Os militares informaram que não paralisaram as atividades, apesar de reconhecer a insatisfação com a proposta do Govenro em conceder 6% da RGA de forma parcelada.

Já o Detran, investigadores e escrivães seguem paralisados. Eles não abrem mão do cumprimento integral da RGA, que é de 11,28%.