Prefeitos comentam disputa eleitoral sem concorrentes no interior de Mato Grosso
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Em dois municípios de Mato Grosso, o ritmo das eleições ganhou os mesmos adjetivos por parte dos candidatos a prefeito: “tranquilo e favorável”. É que os gestores “disputam” a reeleição em uma campanha sem adversários. São candidatos únicos. Fazem parte do grupo de 97 prefeitos brasileiros, de 13 estados, que estão na mesma situação nas eleições municipais de 2016.
Adriano Pivetta (PDT), em Nova Mutum, e João Batista, o Cebola (PSD), em Nova Xavantina. Ambos destacam, principalmente, a redução de gastos com a campanha em comparação com as eleições anteriores, quando houve outros postulantes no pleito.
Conforme os dados declarados pelos prefeitos à Justiça eleitoral, Pivetta conseguiu arrecadar até o momento R$ 77,2 mil. E contratou R$ 117 mil em despesas, dos quais R$ 65,5 mil já foram pagos. Já Cebola arrecadou R$ 15 mil, gastou R$ 16,7 mil e até o momento já pagou R$ 7,4 mil.
“Tem sido muito bom, não existe um gasto muito grande e a gente pode se dedicar também à campanha dos nossos candidatos a vereadores”, diz Pivetta, que tem expectativa de conseguir pelo menos 80% das cadeiras na Câmara Municipal para os aliados. O Legislativo da cidade conta com 9 vereadores.
A única oposição que o pedetista enfrenta é de uma chapa de vereadores. “100% não existe. Sempre tem uma massa crítica de oposição”, comenta confiante, claro, na vitória.
João Batista, por sua vez, reúne todos os 18 partidos da cidade em sua coligação, ou seja, até mesmo os adversários da disputa em 2012. “Reduziu ao máximo os gastos com santinho e outras despesas de propaganda”, conta.
Mesmo com cenário favorável, ambos acreditam que a reeleição, sem adversários, traz mais responsabilidade para os próximos quatro anos de gestão.
“É uma prova de amadurecimento político da nossa administração, já que até os nossos adversários recuaram da disputa. Temos a aprovação da maioria da população e a responsabilidade aumenta porque somos a única opção”, avalia Cebola.