MPE irá investigar candidata a vereadora que não teve voto no Araguaia

Agência da Notícia

O Ministério Público Estadual abriu uma investigação para apurar a possibilidade de fraude nas cotas de gêneros em várias cidades do estado de Mato Grosso, entre elas, Confresa. Quando um partido lança a lista de candidatos ao legislativo em uma campanha municipal, 70% precisam ser de um gênero, seja masculino ou feminino, e 30% de outro. A suspeita é que mulheres tenham sido utilizadas em todo o estado apenas como laranjas no processo eleitoral.

Em Confresa, a candidata a vereadora Priscila do PV, Partido Verde, não recebeu nenhum voto, nem mesmo o dela. E foi justamente isso que chamou a atenção dos promotores, pois mais de 250 mulheres não receberam nenhum voto nas eleições municipais deste ano no estado de Mato Grosso.

Em Porto Alegre do Norte, por exemplo, quatro mulheres não receberam nenhum voto, são elas: Luzia do Perfume (PSDB), keila (PSDB), Deijane (PV) e Das Doras (PPS), outas quatro tiveram apenas um voto, são elas: Bela (PTB), Maiza (PT), Laura (PMDB) e Brasilina (PPS), se for constatado que as mulheres foram usadas apenas para compor o número mínimo necessário das cotas de gêneros os promotores podem pedir a anulação dos votos dos candidatos que foram favorecidos.