Polícia Civil de Barra participa de campanha mundial contra violência doméstica
Assessoria
A Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças, em parceria com a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica Contra a Mulher, marcou presença na campanha mundial “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”.
As atividades incluíram vários outdoors pela cidade com fotos de membros da Rede, incluindo policiais civis, segurando cartazes com frases com dizeres como “homem de verdade não bate em mulher”, entre outras ações.
Em Barra do Garças, as campanhas pelo fim da violência doméstica fizeram aumentar o número de denúncias recebidas. Para o delegado regional, Adilson Gonçalves de Macedo, a parceria com a Rede, é essencial e eficiente, “além das campanhas, são feitas capacitações para melhora do atendimento humanizado às vítimas”.
O delegado de polícia titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), Heródoto Souza Fontenele, afirma que o pronto atendimento feito pela unidade policial pode ser apontado como um dos fatores primordiais para o aumento no número de vítimas que denunciam seus agressores.
Além dos delegados participaram da campanha o escrivão Marlon e os investigadores Humberto, Regivaldo, Raimundo e Jhonny, além da IPC Andrea Guirra, que é presidente da Rede. “Fizemos questão de mostrar que os policiais também são contra a violência e todos aceitaram o convite com muito entusiamo. A PJC tem um papel muito importante no atendimento à vítima de violência, pois é o primeiro lugar onde normalmente se procura atendimento”, afirma.
A campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” começou após uma tragédia ocorrida em 1989, em Montreal, no Canadá, onde 14 mulheres foram assassinadas em uma escola politécnica por um homem que dizia não suportar ver mulheres estudando engenharia. Entre 25 de novembro e 6 de dezembro daquele ano, foram distribuídos cerca de 100 mil laços entre os homens canadenses para sensibilizá-los sobre o tema.
Desde então o dia 06 de dezembro é conhecido como o dia do Laço Branco, para marcar a data de conscientizar os homens sobre agressões e atitudes machistas que possam vir a desencadear diferentes tipos de violência contra as mulheres.