Emocionado, Antonio Joaquim se despede do TCE em evento na Barra
O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Antonio Joaquim, anunciou aos vereadores de 30 municípios da região do Araguaia a decisão de deixar o Tribunal de Contas logo após as férias, agendadas para setembro. Pela última vez, o presidente disse que participaria do Programa Democracia Ativa, que tem por objetivo capacitar vereadores com foco na eficiência das funções que exercem. A despedida emocionou o presidente, principalmente em razão dela ocorrer em Barra do Garças, cidade natal de Antonio Joaquim.
“É um momento significativo para mim porque certamente estou encerrando um ciclo, são 17 anos de Tribunal, que eu adorei, onde eu cresci e tive uma experiência fantástica de conhecimento profissional e pessoal. Eu gosto muito desses programas, o Democracia Ativa, o Consciência Cidadã e o Gestão Eficaz, que nós realizamos há 10 anos de forma muito verdadeira no Estado. E, realmente, na minha cidade natal, fazer o último programa, encerrando um ciclo da minha vida, e retomando um outro ciclo, me reinventando, é um momento histórico para mim e a minha família, e eu estou feliz, porque estou fazendo o que eu quis”, destacou Antonio Joaquim.
Na apresentação aos vereadores, o presidente ressaltou a importância do Democracia Ativa na capacitação do vereador, um papel que, na avaliação dele, caberia aos partidos políticos. “Os partidos políticos não capacitam os candidatos, que muitas vezes são líderes comunitários, conhecem os problemas da comunidade, mas não conhecem os deveres e direitos da função”, observou.
Na avaliação do presidente do TCE, o vereador tem a função essencial de definir as políticas públicas dos municípios, de decidir o futuro da cidade, definindo como serão gastos os recursos arrecadados. Porém, muitas vezes na hora de votar a lei do orçamento, ele não tem noção do que aquilo significa. “Por isso a cooperação entre o Tribunal de Contas e o Poder Legislativo Municipal é de fundamental importância para aprimorar a política pública, para despertar o vereador, para ele saber que é o responsável pela decisão e para trazer também a população para a discussão”, observou.