Adolescente de 14 anos é encontrada morta e nua embaixo da cama do vizinho

Uma adolescente de 14 anos foi encontrada morta com marcas de facadas e nua embaixo da cama do vizinho, em Tabaporã, no sábado (28). Cristielem Rezende tinha deficiência mental e não estava em casa quando a mãe dela voltou do trabalho. O vizinho, Sinval Gomes da Fonseca foi encontrado ensanguentando no banheiro da casa dele pela mãe de Cristielem durante buscas pela filha. Ele foi preso e confessou o assassinato.

O corpo de Cristielem foi encontrado pela mãe dela depois que o vizinho foi socorrido e levado para o hospital. Segundo a irmã da vítima, Josy Rezende, a mãe havia voltado do trabalho e não encontrou a filha em casa, como de costume.

“A comida estava pronta no fogão, a roupa lavada, mas a minha irmã não estava lá. Minha mãe pediu a ajuda de conselheiras do Conselho Tutelar que moram perto e saiu para fazer buscas. Depois de procurar, ela resolveu ir na casa do vizinho”, contou.

Ainda segundo a irmã de Cristielem, a mãe abriu a porta da residência e se deparou com marcas de sangue no chão. Depois de procurar a filha sem sucesso, a mãe da vítima encontrou o vizinho no banheiro com ferimentos no braço. Ele foi socorrido e levado para a delegacia depois de receber atendimento.

Com a ajuda de outros moradores a mãe resolveu fazer uma nova busca na casa. O corpo foi encontrado por ela embaixo da cama.

Além das marcas de facadas, o corpo da adolescente tinha sinais de estrangulamento e estupro, o que foi confirmado, segundo o delegado Carlos Henrique Engelmann, em um exame.

Em depoimento após ser preso, Sinval confessou o assassinato e alegou que estava embriagado e não se lembra o motivo que o levou a cometer o crime. Ele tem passagens na polícia por estupro e tinha sido liberado da prisão há aproximadamente um ano. Desde janeiro ele era vizinho da vítima.

De acordo com o delegado Carlos Henrique Engelmann, Sinval precisou ser transferido da delegacia de Tabaporã, depois que cerca de 200 moradores tentaram invadir o local para agredir o preso. A população pedia justiça e gritava palavras de ordem.

“Tivemos que usar de força física para impedir que as pessoas entrassem no prédio e piorasse a situação”, contou o delegado.

O local para onde Sinval foi transferido não foi informado.

G1-MT. Por André Souza.