Taques projeta pagar salário dos servidores de MT até o último dia do mês trabalhado
Do Olhar Direto
Dizendo-se otimista e sem dívidas do Estado com a União para honrar no exercício fiscal de 2018, o governador José Pedro Taques (PSDB) projetou para fevereiro ou março a volta do pagamento de salários dos servidores públicos até o último dia do mês trabalhado. Ele cita a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos, promulgada no mês passado pela Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso, para justificar sua crença de que a equação das dívidas será possível e calcula que o quadro tende a melhorar substancialmente já no primeiro semestre de 2018.
Taques avalia que dezembro de 2017 será o penúltimo mês de escalonamento de salário do funcionalismo estadual. Ficou implícito na fala do governador que janeiro de 2018, então, seria o último com pagamento dos servidores do Poder Executivo, em datas diferentes.
“É nosso desejo que em fereiro ou março [de 2018] comecemos a pagar o salário dentro do mês trabalhado, de acordo com o fluxo de caixa do Tesouro do Estado. Sou otimista! E isso nós faremos”, afirmou ele, para a reportaem do Olhar Direto, durante a 11ª Caravana da Transformação, em Rondonópolis.
Pedro Taques aproveitou para fazer um comparativo de Mato Grosso com os outros estados. Ele recordou que, em 2016 e 2017, apenas o governo de Mato Grosso concedeu a Revisão Geral Anual (RGA) integral – em 2016 ao lado do Paraná.
“É importante lembrar que 12 estados da Federação não estão pagando salários [em dia]. Vejam o Rio de Janeiro: 13º de 2016 está atrasado, assim como os salários de setembro, outubro e novembro”, sintetizou Taques, colocando Mato Grosso em sitaução considerada de bem melhor que a maioria.
O governador não quis projetar quando conclui o pagamento da folha salarial de novembro. “Não quero antecipar os fatos. Pagamos os aposentados nesta sexta-feira [8]. Depis, na segunda-feira e terça-feira vamos buscar pagar os demais servidores”, emendou Pedro Taques.
O governo de Mato Grosso concedeu a RGA de 2014, 2015 e 2016, e, na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, está inserida a Revisão Geral de 2017. A medida tem respaldo também na Emenda Constitucional conhecida como PEC do Teto de Gastos.