2017 é para ser esquecido, diz prefeito de atraso de repasse e queda na arrecadação
Embora aponte alguns avanços, o ano de 2017, segundo o prefeito de Barra do Garças, Beto Farias (PMDB), é para ser esquecido. De acordo com o peemedebista, esse foi o ano mais difícil dos cinco anos que está à frente da prefeitura. O gestor está no primeiro ano de seu segundo mandato.
Beto afirma que equilibrar as contas diante da queda de arrecadação não foi fácil. “Somente de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), a redução foi de 15%. O ICMS também caiu e os impostos municipais, como IPTU e ISSQN também reduziram drasticamente”, apontou, relatando que todas as áreas foram afetadas.
Para o prefeito a queda na arrecadação trouxe dificuldades porque as coisas aumentaram muito, no entanto, houve avanços em várias áreas, como na educação, na saúde e em obras estruturais. Segundo ele, Barra do Garças recebeu vários investimentos de olho no futuro.
“Preparamos a cidade para receber esses novos investimentos, como o Atacadão e a Toyota, além de reformarmos escolas, postos de saúde, inaugurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), construir novas UBSs, pavimentar vários ruas, reformar o aeroporto municipal para a implantação do voo da Azul para Cuiabá e Goiânia; o Parque das Águas Quentes e iniciar a construção de novas creches”, comemora.
O peemedebista lamentou os constantes atrasos no repasse da saúde que levaram a prefeitura a acionar o Governo do Estado para garantir o funcionamento do Hospital e Pronto Socorro Milton Morbeck; a reforma das unidades básicas e a principal obra que foi a UPA. “Foi difícil garantir saúde com poucos recursos, porque o barra-garcense é exigente, exige uma saúde de qualidade e é o nosso dever oferecer serviços de qualidade”, destacou.
Beto Farias acredita que mesmo diante da maior crise econômica da história do país, Barra do Garças se superou e projeto 2018 um pouco melhor. “Essa é a nossa expectativa. De um ano mais favorável para os municípios que são os mais penalizados com essa crise. Não queremos jamais repetir essa experiência de 2017”, ressaltou. (FA/RDNews)