Barra do Garças recebe kits de irrigação do Ministério da Agricultura

RDNews

Barra do Garças foi uma das 22 cidades contempladas com kits de irrigação que foram entregues pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na sexta (27) no total de 895 kits de irrigação, que irão distribuir o material para pequenos produtores rurais da agricultura familiar. O prefeito Roberto Farias esteve sendo representado nesta solenidade pelo secretário Fabiano Dall’Agnol.

Os kits, compostos de uma caixa de água de 500 litros, uma mangueira de irrigação e uma bomba para distribuir água, com capacidade para área de 500 metros quadrados, são de tecnologia israelense que permite, por meio do gotejamento, economizar até 60% de água em relação aos equipamentos tradicionais.

A solenidade de entrega dos kits foi realizada na sede da Superintendência Federal de Agricultura, em Várzea Grande, e contou com a participação do secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, que anunciou a entrega de 3 mil kits até o final de 2018, em Mato Grosso. “Essa é uma medida que visa estimular o pequeno produtor rural para que possa produzir alimentos que cheguem às prateleiras”, avaliou.

A procuradora do município de Araguainha (a 468 km de Cuiabá), Cecília Wandeur, relata que 30 famílias de produtores rurais serão beneficiadas de forma imediata, com a entrega dos kits. “Programas como estes de incentivo à agricultura familiar são fundamentais para o desenvolvimento econômico e social de municípios com forte presença da agricultura de subsistência, que com incentivo pode passar a ser uma atividade econômica com mais produção de divisas”, avalia.

De acordo com o Plano Plurianual do Mapa 2016/2019, a meta é implementar 1,5 milhão de hectares de cultivos sob irrigação. De acordo com Pedro Neto, diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias produtivas e Produção Sustentável do Mapa, os requisitos para que os produtores sejam beneficiados inclui a existência de solos aptos para o desenvolvimento de culturas sob irrigação, além de adequação aos dispositivos do Código Florestal, além da necessidade de disponibilidade de recursos hídricos sem o risco de conflitos com outros usos prioritários desse recurso.