Ibama realiza queimada controlada em reserva indígena
Assessoria
O mês de junho consolida uma nova estratégia de preservação adotada pelo IBAMA. A autarquia passou a investir em ações preventivas a danos ambientais, como o Manejo Integrado do Fogo – MIF. Neste, as brigadas de incêndio do Araguaia estão atuando na Terra indígena Maraiwatsede desde a segunda quinzena de maio, promovendo a queima de vegetais mortos para evitar que estes sejam combustíveis de grandes incêndios nos períodos mais secos e quentes do ano.
A técnica consiste no monitoramento através de imagens de satélite das áreas de maior concentração de biomassa aptas a queima. A partir desta identificação, os analistas estabelecem o perímetro de queima e posicionam os brigadistas de forma que haja total controle do fogo a ser aplicado. A expectativa é a conservação das áreas verdes da reserva e o fim dos incêndios que atravessam por propriedades vizinhas e causam prejuízos a moradores e produtores rurais.
Além do MIF, O IBAMA lançou também as operações Apoena e Panótico. Nesta última, proprietários rurais de imóveis em locais identificados como de alta perspectiva de desmatamentos ilegais, mediante metodologia própria da casa e material produzido por Instituições parceiras, são comunicados por endereço eletrônico de que seu imóvel está dentre aqueles de vigilância continua. No caso da primeira, a prevenção dos incêndios criminosos em áreas recém-abertas, é o objetivo da autarquia.
Segundo Leandro Nogueira, chefe do IBAMA em Barra do Garças, enquanto muitos autuados pelo IBAMA questionam aos agentes de quem partiu a denúncia, há satélites atuais que acusam o desmate em 24h e há imagens geradas a partir da destruição de 6,25 hectares.