Mulher que matou aposentada e enfermeiro é suspeita de assassinar pedreiro em Barra do Garças

Aragauaia Notícia

A 1ª delegacia de Barra do Garças divulgou na quinta-feira (02/08) a conclusão da investigação sobre a morte do pedreiro Jailson Francisco, conhecido como Paulista, que foi encontrado morto já estado de decomposição num lixão na rodovia MT 100, no dia 2 de janeiro deste ano.

Após sete meses de investigação e algumas provas que vieram à tona nos últimos dias, a equipe do delegado Adriano Alencar, chegou à conclusão que Paulista foi assassinado por Juscélia Alves dos Santos. 42 anos, que foi presa recentemente acusada de assassinar uma aposentada de Aragarças com requintes de crueldade.

Juscélia estava presa antes porque responde processo pela morte do enfermeiro Leonídio Leal que aconteceu em 2015. Ela morou por um tempo com Leonídio e disse que o enfermeiro teria caído em casa, porém a polícia a indiciou por homicídio. Juscélia entrou com recurso alegando que estaria com problemas mentais e estava solta.

De acordo com a Polícia Civil de Barra do Garças, no dia 31.12.2017, Juscélia sozinha e, em sua própria residência na cidade de Aragarças, matou Jailson, isso no período da tarde. Posteriormente, no período da noite, com ajuda de mais duas pessoas e com o veículo de uma dessas pessoas, transportou o corpo até o aterro sanitário de Barra do Garças e lá o abandonou.

Juscélia encontra-se presa em virtude de prisão em flagrante pelo sequestro seguido de latrocínio onde ela matou a aposentada dona Elza com ajuda de Lorisvaldo que também esta preso.

Com todo esse desfecho, o procedimento investigatório será remetido para a cidade de Aragarças, local em que o crime foi praticado, para que a Polícia Civil daquela cidade possa realizar as medidas pertinentes.

Entenda o caso

No dia 02 de janeiro de 2018 foi localizado um corpo, próximo ao “lixão” na cidade de Barra do Garças.
Na mesma época havia notícia do desaparecimento de uma pessoa com a alcunha de “Paulista” (Jailson Francisco), de 62 anos de idade.

Apesar das evidências apontarem que o corpo localizado seria da pessoa desaparecida, familiares não reconheceram como sendo Jailson, isso devido ao estado de decomposição avançado do corpo.

Sem a confirmação oficial da identidade da pessoa encontrada morta, era quase impossível o prosseguimento das investigações. Com isso foi solicitado exumação do corpo para coleta de material para exame de DNA.

Nesse intervalo de tempo a equipe de investigação da 1ª DP, continuou os trabalhos investigativos, inclusive identificando, informalmente e sem provas conclusivas, a possível autoria e motivação do crime. No entanto dada a ausência de provas períciais, para o deferimento de medida cautelar de prisão, se fazia necessário à confirmação da identidade do corpo.

Ocorre porém que, por meio da oportunidade e conveniência, a Equipe de Investigação da 1ª DP, em continuidade às investigações, se valendo da experiência policial e técnicas convencionais de investigação, conseguiu elucidar toda a trama criminosa, por meio de provas testemunhais, obtidas após incessantes e constantes diligências.

Tratou-se de crime de latrocínio. O Senhor Jailson Francisco (Paulista), foi morto para que lhe fosse subtraindo um frasco contendo pequenas pedras de ouro, ao qual ele teria garimpado.

Jailson foi morto por asfixia por estrangulamento com uso de um fio de aço, provavelmente.

A 1ª Delegacia de Polícia Civil de Barra do Garças é coordenada pelo Delegado Adriano Marcos Alencar, que conta com uma Equipe de Investigadores e Escrivães comprometidos com a missão institucional de assegurar a ordem pública, mediante investigação policial de qualidade, na busca da apuração e repressão de ilícitos penais.