Prefeito Roberto Farias lamenta decisão judicial que obriga retirada de ambulantes do centro de Barra do Garças

Secom-BG

O prefeito Roberto Farias lamenta a decisão judicial que determina a imediata desocupação de calçadas e logradouros públicos de Barra do Garças que servem como sustentáculos para que centenas de trabalhadores possam, por meio da economia informal, garantir o sustento das suas famílias.

Roberto Farias afirma que diante da crise econômica que afeta o país, com reflexos diretos nos municípios, e cerca de 12 milhões de brasileiros desempregados, sem perspectivas de vida, a informalidade vem sendo uma alternativa para que a fome não prolifere nos lares e a transforme em violência urbana com saques e atos de desespero.

O prefeito ressalta que o bom senso, neste momento, poderia prevalecer, pois são trabalhadores simples, deixam suas casas para venderem espetinhos, cachorros-quentes, mas respeita a decisão judicial que teve como fator preponderante as reiteradas manifestações do promotor de Justiça Marcos Brant Gambier Costa em proibir trabalhadores e trabalhadoras de garantirem o próprio sustento. Entende que é o papel do Ministério Público, porém, existem ocasiões que prevalecem o bem-estar social de todos.

Roberto Farias informa que determinou as medidas cabíveis para que a decisão seja cumprida, mesmo cortando na própria carne, pois, quem será prejudicado, não é apenas o município em si, mas quem ganha o pão de cada dia para levar o mínimo de alimento para sua família e assim evitar o drama mais cruel de um ser humano: a fome.

“Decisão judicial não se questiona, cumpra-se, mas é preciso também avaliar o impacto social, as consequências, os reflexos e, como o Município vai proceder para recolocar esses trabalhadores no mercado de trabalho e desta forma permitir que eles possam continuar trabalhando e sustentando suas famílias”, diz o prefeito.

O prefeito lembra que desde de 2013 o Município vem trabalhando para gerar emprego e renda e destaca as chegadas de grandes empresas como a Havan, Barra Shopping Center, Toyota, Atacadão, Pernambucanas, Lojas Americanas, a franquia do Girafas e brevemente a Magazine Luiza e Bob’s, porém, acha que ainda é preciso fazer mais, contudo, precisa também do apoio dos Poderes constituídos (Legislativo e Judiciário) para que a população não seja penalizada como vendo sendo.

Roberto Farias finaliza dizendo que Barra do Garças foi a cidade que mais gerou empregos nos primeiros dois meses do ano em Mato Grosso, mas ainda não foi o suficiente para absorver toda a mão de obra, daí a necessidade de muitas famílias explorar a informalidade para sobreviverem.