Acusado de matar procuradores em fazenda no Araguaia passa por júri popular
Olhar Diroeto
O Tribunal do júri pela morte do procurador aposentado do Distrito Federal, Saint’Clair Martins Souto e do procurador do Rio de Janeiro, Saint’Clair Diniz Souto, pai e filho, ocorrerá nos dias 6, 7 e 8 de agosto de 2019, em Vila Rica (MT).
Acusação formulada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) afirma que as vítimas foram assassinadas após descobrirem que o gerente da fazenda do qual eram donos estava praticando furto de gado. Elizabeth Diniz Martins Souto, esposa e mãe das vítimas, atuará como assistente de acusação.
José Bonfim Alves de Santana é denunciado pela prática de homicídio, ocultação de cadáver, fraude processual e posse ilegal de arma. Segundo consta processo, no dia 9 de setembro de 2016, na Fazenda Santa Luzia, zona rural de Vila Rica, o denunciado matou Saint Clair Martins Souto. Logo depois, também assassinou Saint’Clair Diniz Souto durante emboscada.
Os corpos das vítimas foram ocultados. Crime acabou descoberto apenas dias depois. José Bonfim foi preso no município de Colinas do Tocantins (TO). Comprovou-se que as execuções ocorreram pelo uso de um revólver calibre 38.
Maria Cecília de Marco Rocha, esposa da vítima mais nova, também foi admitida como assistente de acusação. Porém, como é juíza federal em Brasília, não poderá advogar. Procuração foi expedida ao advogado Mario Ribeiro.