Médico defende uso da Cloroquina e Ivermectina para prevenir Covid em MT
Folhamax
O médico homeopata Marco Aurélio Silva Ribeiro, em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real) na terça-feira (16), defendeu que a cloroquina e a Ivermectina podem ser utilizadas como tratamento preventivo contra a Covid-19 em Mato Grosso. Entretanto, os posicionamentos do médico são contrários ao que dizem os especialistas e a Organização Mundial da Saúde.
Ainda não há uma pesquisa científica, no Brasil, que comprove os benefícios dessas substâncias para o tratamento do coronavírus. “Gente, estamos no meio de uma pandemia. Não é hora de trabalharmos com fatores de evidência a não ser, que estivéssemos falando de uma droga nova, mas estamos falando de drogas descobertas há mais de 80 anos”, argumentou.
Ainda segundo ele, o uso desses medicamentos não é incentivado por interesse comercial da indústria farmacêutica. E que a OMS é uma instituição política que atua em algumas regiões de acordo com seu interesse. “O tratamento com remdesivir custa R$ 3,5 mil, enquanto que o uso da cloroquina e outros medicamentos vão custar entre R$ 40 e R$ 50 adquiridos pelo Governo”, declarou.
Ainda segundo ele, já existe um estudo realizado na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, após o uso da Cloroquina e Ivermectina em pacientes acometidos pela Covid-19. O médico disse que, seguindo a bula, a Ivermectina pode ser usada a cada 15 dias, como forma preventiva para os pacientes ainda não infectados pelo coronavírus.
E ele fez um apelo ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB): “Senhor prefeito, por favor, parem com a mortalidade, faça o tratamento preventivo”. Além disso, o médico explicou que argumentou que o paciente tem que ser tratado logo que apresentar os primeiros sintomas.
E não quando está na fase grave da doença. “A pessoa tem os primeiros sintomas, procura o médico e manda de volta para casa. Quando o estado de saúde se agrava, ela retorna ao hospital. Aí os pulmões já estão comprometidos e fica mais difícil tratá-la”, opinou.