Menina de 15 anos tenta matar a mãe com facão e ameça policiais

Gazeta Digital

Menor de 15 anos foi apreendida no final da tarde de segunda-feira (1), na cidade de Vera (458 km ao Norte de Cuiabá), após tentar matar a mãe, mulher de 49 anos, com golpes de facão. Policiais militares foram acionados, mas por pouco não foram esfaqueados pela menina. Eles precisaram atirar na perna dela para conseguir imobilizá-la.

De acordo com as informações da PM, o caso foi registrado por volta das 17h40, quando o Conselho Tutelar acionou a viatura relatando que uma menor estava tentando matar a mãe com um facão no bairro Sol Nascente. Quando chegaram no local, encontraram a vítima na rua segurando um facão.

Aos policiais a mulher disse que a filha estava dentro de casa e que pegou outra faca para se defender, já que estava sendo vítima de uma tentativa de homicídio e precisava amedrontar a agressora. Policiais tentaram entrar na casa, mas o portão estava trancado, por isso, precisaram pular o muro.

Com a ajuda de uma escada da casa vizinha, pularam no quintal e já foram surpreendidos pela agressora com o facão em punhos. Eles pediram para ela soltar a arma, mas não obedeceu, também foi ordenado para ela não se aproximar dos policiais, o que não aconteceu.

A menor se aproximou e ainda deu investidas e golpes contra os militares, que precisaram realizar um disparo de arma de fogo na perna da suspeita, próximo do tornozelo. Depois disso, a menor soltou a faca e foi algemada e encaminhada ao Pronto-Socorro.

Para entrar na casa, foi necessário quebrar o cadeado do portão. Um dos policiais cortou dois dedos na tentativa e precisou de atendimento. Menor afirmou que mataria os militares durante o trajeto até a unidade de saúde.

Com a situação controlada, a mãe da menor contou que a filha faz uso de medicamento controlado, mas que já estava há alguns dias sem toma-lo. Acontece que o custo não cabe no orçamento da família.

Ela alegou ainda que já acionou o município judicialmente para que seja disponibilizado pela rede pública o medicamente e que uma decisão ainda é aguardada. Polícia Civil e Conselho Tutelar vão acompanhar o caso.