Mulher de 32 anos atacada com marreta tem morte cerebral; marido continua foragido

Jornal Cidade MT

Uma mulher de 32 anos, que foi brutalmente atacada pelo marido na última sexta-feira, 09, no município de Sinop (986 km de Barra do Garças) teve a morte cerebral decretada pela equipe médica do Pronto Socorro Municipal de Sinop, onde estava internada desde o dia do crime. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira, 12.

O acusado do feminicídio é o marido da vítima, Georgileis Cardoso da Silva, de 52 anos que teria torturado a mulher com golpes de marreta e tijoladas, na frente dos dois filhos menores. Ele ainda abriu uma cova onde iria enterrar a vítima, mas acabou sendo surpreendido pela chegada da Polícia militar. Ele continua foragido.

De acordo com o delegado Sergio Ribeiro, que comanda as investigações, a prioridade da delegacia da Polícia Civil é encontrar o suspeito e juntar provas para garantir uma futura condenação. O pedido de prisão preventiva já foi expedido. “O lugar de um cara desses é na prisão”, disse o delegado.

As investigações apontam que o pedreiro tinha a intenção de matar a vítima e esconder o corpo na cova, que havia acabado de abrir nos fundos da residência. A Polícia Civil com apoio da Polícia Militar intensifica as buscas ao criminoso.

O crime 

Uma mulher, foi brutalmente agredida a marretadas e tijoladas pelo marido, um pedreiro identificado pelo nome Georgileis Cardoso da Silva, de 52 anos, durante briga de casal dentro de casa na noite dessa sexta-feira (09), no bairro Montreal Park, em Sinop (986 km de Barra do Garças), onde duas crianças presenciaram o crime. O acusado ainda fez uma ‘cova’ para enterrar a esposa.

O resgate do Corpo de Bombeiros prestou socorro à vítima, que foi encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital Regional da cidade. Vizinhos do casal acionaram a Polícia Militar (PM), por meio do Centro de Operações (Copom), onde relataram que a mulher estava sendo espancada dentro de casa a ponto de correr risco de morte.

A guarnição se deslocou ao endereço. Porém, ao perceber a proximidade da viatura, o marido agressor conseguiu fugir.

Dentro da residência, os militares encontraram a vítima no chão, com uma corda amarrada nos braços, muito ferida e coberta de sangue.

A residência tinha poças de sangue por vários cantos. Foi apreendida ainda a marreta usada no espancamento, que tinha manchas de sangue.

Nos fundos da casa, a guarnição encontrou um ‘buraco’ com 1,20 de comprimento, 0,80 centímetros de largura e 0,60 de profundidade, que o marido agressor teria começado a cavar pouco antes da chegada da PM e seria usado como cova para enterrar a mulher.

As primeiras impressões dão conta de que a vítima tentou lutar com o acusado, provavelmente, para salvar sua vida, devido ao fato de ter sangue e cabelos próximos à cova e um rastro de sangue até o portão de entrada, momento em que teria conseguido se desvencilhar e tentado fugir para a rua.

Os militares acionaram o Conselho Tutelar, que ficou responsável pelas crianças, e em seguida, saíram em patrulhamento buscando o criminoso, mas ele não foi encontrado.

A ocorrência foi registrada como crime de tentativa de feminicídio e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, responsável por investigar o crime e buscar pelo acusado.

Jornal Cidade MT c/ Midia News