Catedral Nossa Senhora da Guia de Barra do Garças vai ganhar nova fachada
Jornal Cidade MT.
A Catedral Nossa Senhora da Guia de Barra do Garças vai passar por uma completa repaginada em sua estrutura, devendo ganhar uma arquitetura sacra com mudança bem significativa. Uma das novidades será a construção de uma nova fachada. Trata-se de um projeto que vem sendo pensado pelos Conselhos Paroquias, padres e Bispo Diocesano há algum tempo e que agora deve ser executado.
O projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto Francisco de Assis Pereira de Araújo, que possui pós-graduação em Espaço Litúrgico: Arquitetura e Arte Sacra.
Como trata-se de uma obra que demandará recursos de valores elevados, a paróquia vai executar as obras por etapa. A sequência dependerá do orçamento de cada etapa. O calendário será elaborado de uma forma que a catedral não passe tanto tempo fechada, devendo, inclusive, ser reaberta ao final de cada fase do projeto.
Segundo padre Cristiano Dias, a ideia inicial é promover uma reforma bastante significativa, principalmente na parte interna da catedral. Além da nova fachada, a igreja ganhará novos vitrais, piso, portas, bancos, climatização e o uso de energia solar.
O Padre Cristiano entende como necessária a reforma, tendo em vista que, a Catedral Nossa Senhora da Guia há anos vem sofrendo com desgaste do tempo, itens como telhado, parte elétrica e hidráulica já bastante antigas, além de componentes de prevenção de incêndio ainda inexistentes, fazem com que uma reforma seja necessária para adaptação a essas exigências atuais e maior segurança dos fiéis. E ressalta que a Igreja-Catedral deveria ser uma igreja não só de referência da Diocese, mas também da Cidade de Barra do Garças.
Por ser uma cidade turística, Barra do Garças precisaria de uma igreja que despertasse o interesse dos visitantes em conhecê-la, por sua beleza estética e relevância dentro da cidade.
Segundo o arquiteto Francisco, o projeto de reforma da Catedral segue todas as orientações das construções, além de contemplar a comunhão entre as ideias da comunidade e as intervenções do Bispo Diocesano.
Todo projeto de reforma, decoração de interiores, seguem as diretrizes elaboradas pelo Concílio Vaticano II, de acordo com as quais a arte sacra deve visar à beleza nobre, mais que à suntuosidade e que as novas igrejas devem ser apropriadas às celebrações litúrgicas com a participação dos fiéis.