Ladrão de carros é executado na frente de namorada; Dois dias antes de sua morte havia roubado um Ford Ranger
Jornal Cidade MT
Executado na madrugada desta quarta-feira (15), no bairro Gilson de Barros, em Várzea Grande (517 km de Barra do Garças), Antônio Welison Soares Moreira, de 27 anos, se intitulava ‘ladrão de carros’ e ‘157’, em referência ao artigo do Código Penal, que aponta crime de roubo. As investigações conduzidas pelo delegado Anderson Veiga, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelam que os responsáveis pela morte de Antônio se passaram por policiais civis.Os três homens chegaram na residência do casal por volta de 03h30 da madrugada e então iniciaram uma sessão de espancamento contra ambos. Enquanto davam chutes, tapas e coronhadas, os suspeitos exigiam a quantia de R$ 10 mil, além de uma arma.
Em dado momento, um dos suspeitos atirou ao menos três vezes na cabeça da vítima. Na sequência, eles fugiram sem atirar na namorada.
O delegado Anderson Veiga esteve na cena do crime durante a madrugada, onde encontrou uma caminhonete Ford Ranger branca que havia sido roubada em Poconé dois dias antes. Na casa, Veiga também encontrou um Gol cinza, que era utilizado por Gilson nas ações criminosas. O segundo carro também era peça de roubo.
Diante da informação de que a caminhonete era roubada, o proprietário foi comunicado sobre a localização. Através de uma foto, ele reconheceu Gilson como autor do roubo e acrescentou ainda que ele estaria com o Gol cinza no momento da abordagem.
No terreno ao lado, a DHPP encontrou a chave Ford Ranger que possivelmente pode ter sido arremessada por Antônio para casa ao lado.
Em agosto deste ano, o homem levou quatro tiros enquanto trafegava de carro pelo bairro Nova Canaã, em Cuiabá. O rapaz estaria em um Gol, quando um outro carro, modelo não identificado, parou na frente. Um ocupante sacou uma arma e atirou várias vezes.
O jovem foi atingido por quatro tiros na região do tórax e teve que ser encaminhado para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Conforme os militares que atuaram no caso, testemunhas estavam com medo de contar o que viram por medo de represálias.
O principal motivo do crime no bairro Gilson de Barros foi desacerto, quando um membro de alguma gang ou facção comete o crime e não faz a divisão do produto de roubo com os outros membros criminosos.
Reprodução: Olhar Direto