Assassino confessa ter matado jovem de 25 anos porque “ele estuprou a própria irmã”

O jovem identificado como L.S.A, 25 anos, preso na tarde de terça-feira (09), após confessar ter assassinado Rian Leal Gonzaga da Silva, 19 anos, afirmou que a motivação do crime foi uma forma de vingar o estupro da irmã do Rian.

Durante depoimento aos PMs do 4° Batalhão, o bandido disse que já conhecia a vítima e que tomou conhecimento de que a irmã de Rian vinha sendo estuprada pelo próprio irmão.

Com isso, ele convidou o jovem para uma suposta prática de assalto, no entanto, levou o rapaz para o matagal. Ao perceber que se tratava de uma emboscada a ‘vítima’, Rian, teria tentado fugir, mas acabou enroscado em uma cerca.

Com isso, L.S.A. se aproximou e fez cinco disparos na cabeça dele, abandonando o corpo no local.

L.S.A ainda ressaltou que já tinha uma rixa com Rian após um desentendimento comercial. Ele explicou que comprou uma moto do jovem sem saber que era roubada. A arma utilizada no crime, uma pistola calibre 765 foi apreendida.

De acordo com a polícia, L.S.A. foi acusado de ter estuprado e engravidado uma menina de 11 anos, quando ele tinha 18 anos de idade. Consta também uma ocorrência de desentendimento familiar.

L.S.A tambem é conhecido como disciplina da facção Comando Vermelho.

 

Veja matéria publicada

 

Os restos mortais do jovem Rian Leal Gonzaga da Silva, 19, desaparecido desde 29 de setembro, foi encontrado na tarde dessa terça-feira (9), em um matagal na Passagem da Conceição, em Várzea Grande, a 545 km de Barra do Garças.

O autor do crime, de 25 anos, foi preso durante o trabalho, em um pet shop da cidade e assumiu a autoria. A mãe dele também foi presa por saber do crime e por ter escondido a arma usada para matar Rian.

De acordo com as informações, o 4º Batalhão da PM recebeu informações anônimas sobre um homicídio ocorrido há mais de um mês na cidade e que teria sido praticado por membros do Comando Vermelho. A vítima Rian já tinha sido dada como desaparecida pelos seus familiares e já constava no banco de dados do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil.

A denúncia narrou que a morte de Rian foi encomendada pela facção, que desaprovava sua conduta criminosa. O suspeito do crime era o ‘disciplina’ do grupo e estava trabalhando em pet shop no Mapin. Quando a polícia chegou, o rapaz ficou nervoso, mas logo confessou a autoria do crime.

Como o paradeiro de Rian ainda era desconhecido, o rapaz explicou a dinâmica do crime. Aos policiais, contou que sabendo que a vítima tinha conduta criminosa, o chamou para roubar uma moto na Passagem da Conceição, mas na verdade era uma emboscada.

Na região de mata, sacou uma arma e atirou em Rian. Depois, arrastou o corpo por 30 metros depois de uma cerca. Equipes foram até o local e encontraram os restos mortais do rapaz. Segundo o suspeito, ele chegou a atirar mais vezes na cabeça da vítima depois que ele estava morto.

Local onde a assada estava foi isolada e a Perícia Oficial e Polícia Civil foram acionadas. Enquanto o trabalho técnico era realizado, a PM questionou o suspeito sobre a arma usada no crime, uma pistola calibre 7.65. Ele afirmou que estava em sua casa.

No local, a mãe do rapaz não reagiu com surpresa e afirmou que já sabia que ele tinha cometido o crime. Disse ainda que pegou a arma usada e escondeu em uma casa abandonada da região.

Ela levou a equipe ao local e entregou a arma. Diante dos fatos, ela recebeu voz de prisão junto com o filho. Os dois foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).