“Não me deixa morrer” disse mulher de 34 anos esfaqueada no pescoço pelo ex-marido; ele foi preso

Uma mulher, 34 anos, foi esfaqueada no pescoço pelo ex-marido, no meio da rua, no bairro Módulo 06, na quarta-feira, 17, em Juína (745 km de Cuiabá). Ela foi socorrida e está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na cidade. Durante o socorro, a mulher mesmo após ter perdido muito sangue, pediu aos socorristas que a não deixasse morrer.

O suspeito da pratica da tentativa de feminicídio foi identificado por Wallace da Conceição, de 38 anos, vulgo “Carioca” que chegou a pouco mais de 10 meses na cidade.

Tudo começou na noite de terça-feira (16), quando o homem chegou à casa da vítima embriagado. Os dois começaram a discutir, quando o suspeito ameaçou a mulher de morte e tentou quebrar o celular dela.

A mulher fugiu para a casa de um vizinho, e quando a guarnição da PM chegou a mulher não quis representar contra o ex-companheiro, que acabou sendo liberado, já que não havia marcas de lesões na vítima.

Já na manhã desta quarta-feira, 17, dia seguinte, o homem retornou à residência e esfaqueou a mulher no pescoço, que foi encontrada no meio da rua.

O enfermeiro do SAMU Leandro, contou que após o acionamento, pela central via 192, a equipe se deslocou até o local onde encontraram com uma senhora que havia sofrido uma lesão extensa no pescoço e sangrava muito, sendo necessário um atendimento emergencial ainda no local, pois a vítima apesar de estar lúcida, aparentava palidez devido à grande perda de sangue, e o pouco que comunicou com a equipe de SAMU, pedia para que os socorristas não a deixasse morrer.

O socorrista informou que além da lesão no pescoço, outras duas lesões pequenas foram encontradas, sendo uma no ombro e no braço. A mulher foi encaminhada ao Hospital Municipal “Hideo Sakuno”, onde passou por cirurgia de emergência e segue internada em estado estável.

O agressor foi preso em flagrante, logo após a tentativa de feminicídio, mesmo tentando se esconder em meios a entulhos de um quintal vizinho.

Estadão MT