Jovem de 20 anos é preso por atirar na ex-namorada de 16 anos e na irmã dela de apenas 8
Um homem de 20 anos foi preso pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), de Tangará da Serra (235 km de Cuiabá), pelos crimes de lesão corporal, ameaça e violência doméstica. Ele atirou na ex, de 16 anos, e na irmã dela, de 8 anos, com uma arma de airsoft.
Conforme a Polícia Civil, no dia 31 de janeiro o rapaz foi até a casa das vítimas usando um capuz e uma capa de chuva, para não ser identificado. Ele procurou ex-namorada no quarto e perguntou se ela realmente não iria reatar o relacionamento dos dois.
Diante da negativa dela, ele sacou a arma e atirou várias vezes contra as menores com a arma de pressão.
A vítima foi atingida com diversos disparos que acertaram sua mão, pescoço, costas e principalmente a cabeça. Ela só não levou mais tiros, porque conseguiu correr e se esconder em uma quitinete vizinha.
Ainda enquanto ela corria, o acusado passou pela irmã da jovem, de apenas 8 anos, e a ameaçou, dizendo que mataria todo mundo. Neste momento, ele apontou a arma para a criança e puxou o gatilho, a atingindo na coxa esquerda. A esfera ficou alojada na perna da criança.
Com base nas investigações, a delegada titular da DEDM de Tangará da Serra, Liliane Soares Diogo, representou pela prisão preventiva do suspeito que foi deferido pela Justiça. A equipe de investigação da Delegacia da Mulher monitorou o suspeito todo esse tempo e nesta segunda-feira, 28, cumpriu o mandado de prisão pouco após o deferimento da ordem judicial.
Segundo a delegada, o suspeito cometeu um crime bárbaro e a liberdade dele representa intranquilidade social e risco à integridade física da vítima e sua família.
“Não restam dúvidas de que o suspeito premeditou sua ação, preocupando-se em cobrir o rosto e, sem piedade, passou a atingir a ex-namorada com a arma de pressão, intencionando lesioná-la gravemente, e até matá-la, com o instrumento que tinha acesso, visto que procurou atingi-la em sua cabeça, e, certamente, se ele tivesse acesso a uma arma de fogo, o fim teria sido outro”, disse a delegada.
PJC