Homem mata mãe adotiva de 71 anos que já vinha sofrendo ameaças e agressões

A Polícia Militar foi acionada na quinta-feira (26) após vizinhos sentirem mau cheiro vindo do apartamento onde Eracy morava com o filho. Os policiais tiveram que arrombar a porta e encontraram o corpo da idosa deitado numa cama, já em avançado estado de decomposição.

Segundo a Polícia Civil, o local estava revirado, com roupas, pratos e alimentos espalhados, além de indícios de uso de drogas.

As equipes ainda tentaram localizar o suspeito, mas não tiveram êxito.

No início da noite de quinta, ele se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi interrogado e confessou que matou Eracy no dia 13 de maio, após uma discussão e continuou convivendo com o cadáver, que estava coberto apenas por um lençol, por mais 13 dias.

Apesar de ter confessado o crime, o assassino foi liberado em seguida, porque ainda não havia mandado de prisão contra ele.

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem na manhã desta sexta-feira (27), mas ele ainda não foi preso.

O caso é investigado pela Polícia Civil e a prisão deve acontecer ainda hoje.

Eracy foi servidora pública da Prefeitura de Cuiabá por quase quatro décadas. Durante 39 anos, atuou no Pronto Socorro da capital e havia se aposentado em outubro do ano passado.

Luiz Fernando Januário de Campos, 33 anos, conhecido como “Bolívia”, assassino confesso da mãe adotiva, a técnica de enfermagem Eracy de Campos, de 71 anos, já havia sido denunciado outras duas vezes pela mulher, por extorsão e violência doméstica.

“Bolívia” é usuário de drogas e confessou que a matou no dia 13 de maio e continuou convivendo com o cadáver, que estava coberto apenas por lençóis, por mais 13 dias.

A primeira denúncia de Eracy aconteceu em 2017, pelo crime de violência doméstica, situação em que também a ameaçou de morte.

Já a segunda denúncia é de 2018, quando Luiz Fernando tentou extorquir a idosa. O homem fingiu que havia sido sequestrado e pedia a quantia de R$ 500 pelo resgate.

Os dois processos correm em segredo de justiça.

Apesar de ter confessado o crime, o assassino foi liberado em seguida, porque ainda não havia mandado de prisão contra ele. A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem na manhã desta sexta-feira (27), mas ele ainda não foi preso.

 

Repórter MT