Pai de 22 anos é preso suspeito de matar filho de 1 ano asfixiado com as próprias mãos

Um pai, de 22 anos, identificado como Denilson de Jesus, foi preso na manhã de ontem (20) suspeito de ter matado o filho João Felipe Salvaterra de Jesus, de um 1 ano e oito meses, asfixiado em Primavera do Leste (277 km de Barra do Garças).
Os policiais foram acionados pela equipe da UPA da cidade, após a criança chegar morta na unidade de saúde. Em depoimento, homem disse que o filho morreu por ter enrolado o pescoço em um fio de carregador, mas o laudo de necropsia aponta que o bebê foi asfixiado com as mãos. Ao final do interrogatório, o homem teria confessado que cometeu o crime à polícia.
Conforme informações da Polícia Civil, os pais da criança chegaram a alegar que ele havia, de alguma forma, enrolado o cabo de carregador de celular no próprio pescoço e se asfixiado. Entretanto, informações preliminares apontam que o homem teria cometido o crime após se irritar com o choro da criança.
À polícia o casal disse que só percebeu a situação quando acordou para levar a criança à creche. Homem disse que desenrolou o fio do pescoço do menino, mas relatou que bebê estava roxo, sem respiração e sem pulso. O suspeito então teria tentado começar a reanimar a criança, que já estava morta. Eles chegaram na UPA por volta de 6h50 e a morte foi confirmada pela equipe médica.
Não haviam sinais aparentes de agressão no bebê, apenas pequenas marcas no pescoço. Segundo a Polícia Civil, os pais e a criança moravam em uma quitinete, sendo que o berço da vítima ficava no quarto do casal.
Mas, após laudo preliminar da necropsia realizada em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) foi identificado que o menino tem marcas compatíveis com as de ter sido asfixiado com as mãos. Além disso, apresentava lesões internas na boca e na cabeça.
O pai da criança foi conduzido e interrogado pelo delegado plantonista e autuado em flagrante por homicídio qualificado. Em seguida, foi encaminhado para a Cadeia Pública de Primavera do Leste. A Polícia Civil está investigando o caso.

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