Deputado denuncia uso de “robôs de WhatsApp” para compra de votos

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

O deputado federal Dr. Leonardo (Republicanos), candidato à reeleição, protocolou notícia-crime no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para que sejam investigados os criminosos que estariam utilizando “robôs de WhatsApp” para propagar pedido de apoio político em favor dele e de outros candidatos, em troca de vantagem econômica indevida, no valor de R$ 600.

O parlamentar solicitou que os autos sejam encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF) para a abertura de inquérito policial. O deputado indignou-se ao receber informações de que o seu nome e de outros candidatos estariam sendo utilizados indevidamente.

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“Esse crime eleitoral tem que ser investigado e os autores precisam ser identificados e punidos com o máximo rigor. Não podemos admitir que uma eleição seja manchada pela compra de votos. Por isso, como deputado federal, fiz questão de protocolar esta notícia crime”, afirmou o deputado Dr. Leonardo, que lidera as intenções de votos nos municípios da região de Cáceres e é a maior aposta do partido Republicanos para federal. 

De acordo com a notícia-crime assinada pelo advogado Lenine Póvoas de Abreu, uma mensagem automática foi encaminhada por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp a diversos contatos, moradores dos municípios da Região Oeste de Mato Grosso, indicando cinco candidatos para serem votados nas eleições de 2 de outubro.  

Os nomes indicados foram: Márcia Pinheiro (governo do Estado), Neri Geller (Senado), Irajá Lacerda (deputado federal), Dr. Leonardo (deputado federal) e Albert Arruda (deputado estadual).

O advogado afirmou que nunca foi autorizada a utilização do nome do deputado federal Dr. Leonardo em qualquer tipo de pesquisa fraudulenta, como a que supostamente estaria sendo feita pelo aplicativo de mensagens.

Na notícia-crime apresentada pelo Dr. Leonardo, o advogado explica que o nome do deputado é colocado indevidamente no rol de candidatos. Em seguida, uma mensagem automática do suposto “Robô de WhatsApp” é enviada ao eleitor informando que o mesmo será beneficiado com a quantia de R$ 600, em um ato explícito de captação ilícita de votos.

“Na ocasião, ficou constatado que terceiro de má-fé utiliza “robô” para propagar pedido de apoio político em favor do noticiante e outros candidatos em troca de vantagem econômica indevida, cujo montante perfaz a cifra de R$ 600 (seiscentos reais)”, explicou o advogado Lenine Póvoas. 

“O que se busca é garantir direito fundamental para que o deputado federal Dr. Leonardo não tenha sua imagem prejudicada perante a sociedade por inverdades já veiculadas, inclusive para posteriormente lhe acusar de ilícitos eleitorais que ele simplesmente desconhece”, completou. 

O advogado também pede para que o Ministério Público Federal faça a instauração de investigação (civil, criminal e eleitoral) para apuração de eventual responsabilidade praticada por terceiros nesta campanha eleitoral de 2022.

Estadão Mato Grosso