Lulista e bolsonarista são mortos em brigas de bar por causa de política
Da Redação
Redação | Estadão Mato Grosso
A violência política escala à medida que a data das eleições gerais se aproxima. Neste final de semana, um apoiador do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e um do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) foram mortos a facadas. Nos dois casos, os assassinos eram apoiadores do candidato rival ao defendido pelas vítimas. O ‘lulista’ foi morto no Ceará, enquanto o ‘bolsonarista’ foi assassinado no Rio Grande do Sul.
O apoiador do ex-presidente Lula estava em um bar quando o assassino chegou no local e questionou quem ali votaria no petista. A vítima, de 39 anos, se identificou e começou a discutir com o assassino, que sacou uma faca e o matou.
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O suspeito, que já tinha passagem por lesão corporal, fugiu e segue sendo procurado pela polícia local. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu antes de dar entrada no hospital.
Já no caso do apoiador do presidente Bolsonaro, a vítima estava bebendo em um bar, junto com o seu assassino, quando ambos começaram a discutir por desavenças familiares e também por política.
O apoiador do Lula então arrastou a vítima para fora do bar e a esfaqueou até a morte. Não há informações sobre o paradeiro do assassino.
Não são os primeiros casos envolvendo mortes por briga política. Ao longo dos últimos meses, vários homicídios foram registrados por causa dos diferentes posicionamentos políticos entre vítima e assassino.
Em julho deste ano, um apoiador de Bolsonaro invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros um tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.
Em setembro, outro caso ganhou notoriedade após um apoiador do presidente Bolsonaro matar, com setenta facadas, um apoiador de Lula em Mato Grosso.