Botelho vai ao STF ver possibilidade de disputar novamente à presidência da AL

Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) encaminhou uma consulta ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando se pode concorrer pela quarta vez à presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 20 de outubro, Botelho comentou que está discutindo a possibilidade de reeleição ao cargo e destacou que o processo está sendo conduzido com tranquilidade.

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O receio é que se repita o mesmo que aconteceu no ano passado, quando o STF determinou a suspensão e posse dos eleitos da Mesa Diretora para o biênio 2021/2022. A recondução de Botelho, pela terceira vez consecutiva, foi considerada inconstitucional. Ele retornou a função, em fevereiro deste ano, após liminar que possibilitou sua recondução.

“Nós estamos discutindo, começamos a conversar, mas não houve composição nenhuma […]. Agora existe a questão legal, se eu posso ou não. Vamos fazer uma consulta no Supremo para ver se pode, a princípio parece que não. É uma questão que a gente está discutindo, mas com muita tranquilidade” destacou.

Botelho disse que 14 deputados já declararam apoio à sua recondução à presidência. Ele ainda comentou que já agendou uma reunião com a deputada Janaina Riva (MDB) para conversar sobre a eleição interna.

A parlamentar anunciou nesta semana que desistiu de compor a próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A emedebista buscava a presidência, no entanto, o cenário que se constrói é que seja repetida a dobradinha entre Eduardo Botelho e Max Russi (PSB), que atualmente ocupam os cargos de presidente e primeiro-secretário, respectivamente.

Janaina comentou que já conversou com os outros parlamentares de que gostaria de ver uma mudança na direção do Legislativo. Ela ainda destacou que, pelo fato de ser a única mulher eleita, queria participar em uma das disposições principais da Mesa Diretora. Ela ainda ressaltou que caso não haja um entendimento entre os deputados sobre a “oxigenação”, não haverá mudanças.



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