De olho no Alencastro, presidente da AL apoia fusão entre PP e União

Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), vê com bons olhos a possível fusão entre seu partido e o PP. O tema está sendo discutido pelas cúpulas nacionais das agremiações e divide opiniões entre seus filiados.

“Acho que é bom, acho que é o momento de somar forças e nós vimos nessa eleição de quem tem força e quem tem uma bancada forte, e nesse aspecto o União foi forte dentro do estado – tanto que nós elegemos governador e quatro deputados estaduais e dois federais – então eu acho que é uma discussão, ao meu entender, uma boa discussão”, disse em entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 26 de outubro.

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Botelho comentou que a possível fusão pode favorecer seu projeto político para 2024, de disputar o comando do Palácio Alencastro. Ele ressaltou que a nova composição pode aumentar o potencial político do grupo.

“Eu acho que, no final, um partido forte é bom para quem está no partido, então para nós que estamos dentro do União, seria muito melhor para nós termos um partido forte para disputarmos, por exemplo, a Prefeitura daqui a dois anos. Seria importante, partido unido, mais forte. Pra mim, no meu objetivo, é bom”, destacou.

Nesta semana, o senador Jayme Campos (União) demonstrou ser contrário à ideia. Ele lembrou que o próprio União Brasil já é resultado da fusão entre o Democratras e o PSL, cujo resultado foi uma “tragédia” para os primeiros. Isso porque, segundo ele, o assunto não foi amplamente debatido e o resultado do “casamento” não foi alcançado.

Em sua avaliação, caso o partido tome a decisão sem debater o assunto amplamente, pode causar uma debandada de suas lideranças.



Estadão MT