Estudante cria fake e ameaça massacre: “Sangue vai derramar”

Um estudante de 18 anos criou um perfil falso nas redes sociais e ameaçou cometer uma chacina na Escola Estadual Cívico Militar Senador Mário Motta, em Cáceres.

 

O jovem afirmou que, diferente do atentado na Bahia – em que uma estudante cadeirante foi morta a tiros -, ele mataria quem “merece” (confira abaixo a publicação).

 

Na ameaça, publicada na página do Facebook da escola, o jovem diz: “Um ataque em uma escola está prestes a acontecer. O ataque na escola na Bahia foi triste, mas ela não merecia morrer”.

 

“A escola Cívico Militar de Cáceres MT está uma porcaria. Tem um coronel que se acha e não sabe conversar. Espere, eu estarei chegando aí”, continuou.

 

O jovem completa afirmando que gostaria de citar os nomes de alguns alunos que estão fazendo “mal” a outros, inclusive a ele. “Espero que vocês abracem suas famílias, que esta semana sangue vai derramar e eu só vou observar”.

 

 

A Polícia Civil identificou e prendeu o jovem autor das ameaças pouco tempo após a comunicação. Ele foi autuado por falsa identidade e ameaça.

 

Em entrevista ao site local Cáceres Notícias, o delegado Igor Sasaki, que está à frente do caso, classificou o episódio como grave.

 

“A mensagem vinha com teor de que sangue seria derramado na escola. Essa ameaça citava o nome de alguns alunos e diante da gravidade vieram pessoalmente comunicar”, afirmou.

 

“Rapidamente conseguimos localizar o real autor das ameaças. Fomos até a residência dele e estamos fazendo um procedimento flagrancial para que ele responda pelos fatos graves que cometeu”, completou.

 

Segundo o delegado, o jovem confessou a autoria das ameaças, mas negou ter real intuito de concretizá-las.

 

“Disse que não tinha real intenção de cometer esse massacre, que era vítima de bullying na escola, de menosprezo e falta de atenção, e por isso teria proferido essas ameaças”.

 

Conforme o delgado, ainda não se sabe se de fato o jovem tinha intenção de cometer o crime. As investigações continuam para averiguar se houve ou não o envolvimento de outras pessoas no caso. “Demos prioridade total a fim de evitar um eventual massacre naquela escola”.

 

“Não adianta o indivíduo achar que se estiver atrás da tela do computador e criar um perfil falso, não será identificado. As pessoas têm que tomar muito cuidado com o que publicam, com o que escrevem na internet”.

 

 

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