Família pede justiça: “Que crueldade, o senhor não merecia isso”

Familiares de Genuir e seu filho Marcelo de Barros, mortos a tiros no último final de semana em Terra Nova do Norte, usaram as redes sociais para pedir justiça.

 

Pai e filho, de 67 e 37 anos, foram atingidos durante uma confusão generalizada por causa de um suposto caso amoroso que a filha e irmã das vítimas estaria mantendo com um homem casado.

 

A autora dos disparos foi Bruna Felsk, de 26 anos, grávida de 8 meses, que disse ter sido traída.

 

“Que crueldade, tio, vai em paz. O senhor não merecia isso. Se a justiça do homem falhar, a divina não vai”, disse uma das sobrinhas de Genuir. “Tio e primo, descansem em paz”, disse outra.

 

“Meu irmão Jenuir e meu sobrinho Marcelo, que Deus dê a vocês o descanso eterno e que a justiça seja feita”, completou outra.

 

A banalidade da motivação e a dinâmica confusa do crime revoltaram quem acompahou o caso.

 

Matou quem não tinha nada a ver com a ‘paçoca’ e agora vai presa e da cadeia vai ficar só sabendo que o escolhido dela tá com as outras”, dizia das publicações.

 

“Quem pagou com a vida foram dois inocentes e a mulher nem presa foi! Que lei fraca para quem mata”, disse outra. Bruna foi ouvida pela Políia e liberada após o depoimento.

 

Outros se solidarizaram com o comportamento de Bruna, que afirmou ter agido para se defender e proteger sua família. “Que não defenderia sua família”.

 

“Já passei por isso e fiquei cega na hora. É muita dor, muito desespero. Ainda bem que me controlei porque a vontade é realmente fazer o pior na hora do ódio”.

 

Dinâmica do crime

 

Bruna afirmou ter ido até a residência das vítimas para contar a Genuir que a filha estava mantinha um caso com o seu marido.

 

A conversa, segundo ela, ia bem até que Genuir chamou a esposa, que teria chegado alterada e a xingando.

 

A partir desse momento armou-se uma confusão generalizada (entenda melhor AQUI).

 

Então chegaram ao local, o pai e o marido de Bruna, seguidos por Marcelo, irmão da rival.

 

Marcelo, que foi o primeiro a ser atingido pelos disparos, segundo o documento, estava muito alterado e também xingando. Ele teria chegado a bater a porta do carro na mãe de Bruna, além de derrubar e agredir a gestante.

 

O marido só teria interferido para pedir calma e tentar levar a esposa para dentro do carro no início da confusão; depois disso, Bruna alegou à Polícia não ter visto ele “fazer nada”.

 

O primeiro disparo foi efetuado contra Marcelo, que corria atrás do pai de Bruna enquanto ele carregava um facão nas mãos. Ela disse que “disparou sem direção certa”.

 

Em seguida “o pai dele veio na direção da interrogada que com medo, atirou para se defender, defender sua família”, disse ela no depoimento. O tiro teria sido de frente, enquanto ele corria em sua direção.

 

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