PF dá batida em “QG” das fakes contra Mendes e apreende notebook

A Polícia Federal em parceria com a Civil deflagraram, na manhã deste sábado (1º), mais uma fase da Operação Misinform, que investiga a disseminação de fake news contra o governador Mauro Mendes (União), candidato à reeleição.

 

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão domiciliar em Cuiabá, onde foram apreendidos pen drives, notebooks, tablets, celulares e várias anotações que corroboram o teor da investigação.

 

Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o investigado, em virtude da localização de uma porção de maconha para consumo pessoal. O nome dele não foi revelado.

 

O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Federal com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) da Polícia Civil.

 

A segunda fase da operação é um desdobramento da primeira etapa, realizada na quarta-feira (28), na cidade de Rondonópolis.

 

Na ocasião também foi cumprido um mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de diversos aparelhos celulares, chips de telefonia móvel, cartões de memória, notebooks e material de fake news, como vídeos.

 

Segundo o delegado da DRCI, João Paulo Firpo, a operação tem o objetivo de combater a desinformação e fake news, e crimes contra honra, praticados contra um dos candidatos ao governo do estado e seus familiares.

 

“As investigações tiveram início na DRCI para apuração de fake news e, após constatação de que se tratava de crime eleitoral, o conteúdo apurado foi enviado à Polícia Federal, que tem a competência por lei para investigar delitos dessa natureza”, explicou o delegado.

 

O delegado da PF em Rondonópolis, Otávio José Lima de Oliveira, destaca que a integração entre as duas instituições de Polícia Judiciária foi importante para chegar a esse resultado nesta ação de combate às fake news, especialmente no período de eleições.

 

“Por meio da atividade conjunta foi possível alcançar o êxito em todas as diligências policiais realizadas”, disse o delegado, que destacou que o investigado foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá para as providências cabíveis.

 

Misinform significa desinformação em latim.



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