Em 6 anos, peso da folha cai de 61% para 44% da receita em MT

Os gastos com folha de pagamento pelo Governo de Mato Grosso caíram de 61,2% da receita corrente líquida em 2015 para 44,5% em 2021. 

 

Os dados fazem parte do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado em novembro pelo Tesouro Nacional, ligado ao Ministério da Economia.

 

A redução foi possível graças ao aumento na arrecadação nos últimos anos e à política de não concessão de ganho real aos salários implementada pelo governador Mauro Mendes (União). 

 

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em seu artigo 19, a despesa com pessoal dos Estados e do Distrito Federal não pode ultrapassar 60% da receita corrente líquida.

 

Desta forma, Mato Grosso conseguiu uma folga bastante confortável no que diz respeito à esta rubrica.

 

Apesar de ter conseguido reduzir o peso da folha de pagamento, Mato Grosso ainda é um dos estados com maior total de gastos per capita com pessoal.

 

Em 2021, o Estado gastou R$ 4,2 mil para cada habitante em salário de servidor. Trata-se do sexto maior valor em um ranking que é liderado pelo Distrito Federal, onde o gasto per capita é de R$ 5,6 mil.

 

O Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais é o mesmo que concedeu nota A para Mato Grosso em capacidade de pagamento, a chamada Capag. 

 

Capag é usada para definir a capacidade que um ente federado tem para honrar seus compromissos. 

 

 



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