Janaina cita decadência da Saúde e quer fiscalizar intervenção

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) classificou como triste a necessidade de intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá. Ele sugeriu que a Assembleia Legislativa fiscalize as ações do Governo na Saúde Municipal.

 

Em entrevista à imprensa na sexta-feira (30), a parlamentar disse que decisão do desembargador Orlando Perri era necessária.

 

“Uma decisão triste de ser tomada, porque nunca é bom o Estado intervir em uma administração municipal, mas foi necessária”, afirmou.

 

“Agora, a Assembleia vai estudar alternativas. Eu disse aos deputados hoje para participarmos da condução da intervenção. Uma vez que ela está sendo feita por parte da gestão estadual, a fiscalização deve ser feita pela Assembleia”, acrescentou.

 

Apesar de ter expectativa que a Saúde Municipal melhore agora com uma nova administração, Janaina também demonstrou preocupação com a medida.

 

Segundo a deputada, desde o início, quando o Ministério Público Estadual (MPE) pediu pela intervenção, ela demonstrou dúvida em como o Governo iria conciliar a gestão tanto da Saúde do Estado quanto a de Cuiabá.

 

Mesmo com esse impasse, Janaina reconhece que não haveria outro modo de ajudar os médicos e pacientes da Capital.

 

Uma vez que ela está sendo feita por parte da gestão estadual, a fiscalização deve ser feita pela Assembleia

“O que nos preocupa é saber que já temos nossas necessidades e temos que assumir uma Saúde que está em condições muito mais deficitárias do que a nossa. A Saúde do Estado tem problemas, mas não está decadente como a Saúde Municipal”, afirmou.

 

“Não havendo outra opção, acredito que a mais prudente para salvar vidas foi a decisão do desembargador Orlando Perri”, concluiu.

 

Interventor escolhido

 

O governador Mauro Mendes nomeou o procurador do estado Hugo Felipe Lima como interventor na Saúde Pública de Cuiabá.

 

Questionada pela imprensa, Janaina disse acreditar que o procurador não terá dificuldades em lidar com a resolução do problema na Saúde. Porém, reforçou que quer a Assembleia unida para dar respaldo nas ações.

 

“O interventor está muito bem respaldado pelos órgãos de controle, inclusive pelas Forças de Segurança. A tarefa dele não é fácil, por isso eu falei que acho que a Assembleia tem que participar disso”, disse.



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