Pai de menina indígena vítima de estupro coletivo é encontrado morto no mesmo local da filha
Alonço Cabreira, de 89 anos, foi encontrado morto nesta quarta-feira (30) por moradores da região próxima ao paredão onde há 16 meses sua filha também teve o corpo encontrado. A criança de apenas 11 anos de idade, indígena, foi vítima de um estupro coletivo e depois jogada de um paredão de cerca de 30 metros de altura.
O idoso foi assassinado e jogado no mesmo local, na pedreira desativada na Aldeia Bororó, em Dourados (MS). Moradores da reserva encontraram o corpo de Alonço Cabreira e a suspeita da policia é a de crime de latrocínio.
Segundo a Polícia Civil, os filhos do idoso confessaram ter matado o pai por causa do dinheiro da aposentadoria do idoso, cerca de R$ 1 mil. Familiares informaram que Alonso saiu na segunda-feira (28) para receber um dinheiro e não voltou para casa.
Dois filhos do idoso, Miguelito Ortiz Cabreira, 21, e Michelle Cabreira Ortiz, 23, foram presos e confessaram o assassinato do pai, segundo as autoridades. Uma terceira pessoa, identificada como Roger Amarília Snardi, 19, o “Paloma”, companheiro de Michelle, também foi preso por suspeita de envolvimento. Uma faca que teria sido usada no crime foi apreendida.
ESTUPRO COLETIVO
A indígena Kaiowá de 11 anos morreu após sofrer estupro coletivo e depois ser jogada do penhasco em agosto de 2021 e cinco suspeitos foram detidos na ocasião – três adolescentes e dois adultos, incluindo um tio da menina. Segundo a Polícia Civil, os cinco investigados confessaram o crime.
Depois ser obrigada a consumir bebida alcoólica, a menina foi estuprada por três adolescentes e dois adultos, um deles tio dela. Para não serem denunciados, eles jogaram a adolescente do paredão de pedra. O corpo foi encontrado dois dias depois. O tio da menina foi encontrado morto na cela um dia depois de ser preso.
A polícia disse que dois dos adolescentes contaram ter arrastado a vítima da casa dela para próximo ao penhasco para estuprá-la e que os outros três envolvidos chegaram durante o ato. Eles a teriam violentado diversas vezes. A vítima gritou por socorro, mas, como o local é distante das casas da aldeia, ninguém ouviu.