Execução de casal
Na decisão que decreto a prisão preventiva do empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, chamou de “estapafúrdia” a desculpa dada por ele para justificar o assassinato da ex-companheira, Thays Machado, de 44 anos, e o namorado dela, Wilian Cesar Moreno, de 30.
Ele alegou, em depoimento à Polícia Civil, ter cometido o crime por conta de uma suposta “neuropatia diabética” que haveria lhe “descompensado emocionalmente”. A investigação, entrentanto, conforme a juíza, demostra que ele andava ameaçando Thays por não aceitar o fim do relacionamento.
“Diante disso, rui por completo a frágil e estapafúrdia justificativa do custodiado acerca dos motivos que o teriam levado ao cometimento do crime ao aduzir que estaria acometido por “neuropatia diabética” que haveria lhe “descompensado emocionalmente”, escreveu.
“Primeiro pelos indícios de que seu ‘descompasso emocional’ é muito anterior ao crime e tem outras origens que não a doença diabetes e segundo porque a alegada neuropatia diabética não tem como sintoma a agressividade, o descontrole e nem a violência capaz de levar a prática de um feminicídio e um homicídio qualificado, tendo, prima facie e salvo melhor juízo, como sintomas tão somente a afetação dos nervos periféricos das extremidades do corpo (mãos e pés), não possuindo qualquer afetação neurológica capaz de alterar o comportamento do custodiado”, acrescentou. Execução de casal Atribuir crime a diabetes é desculpa estapafúrdia, diz juíza …
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