Pivetta destaca prontidão do Estado para desmantelar atos golpistas em MT

Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso

O governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) disse que as forças de segurança do estado estão prontas para agir caso haja novos bloqueios ou ocupação de espaços públicos. Pivetta acredita que novos manifestos radicais não devem acontecer em Mato Grosso, apostando que o bom senso vença. No entanto, destacou que no caso de qualquer ameaça, o Estado estará pronto para atuar para garantir o direito de ir e vir da população.

“Não podemos prever isso [novas manifestações]. Eu acredito que não [haverá], o bom senso vai vencer, mas, se tiver, nós vamos cumprir a lei. O Estado de Mato Grosso é ordeiro, com uma população respeitosa, e eu não acredito [em novos atos], mas, se houver, as forças de segurança estão prontas para agir e defender os interesses da sociedade”, destacou durante entrevista à imprensa na última quinta-feira, 12 de quinta.

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Nesta semana, o Estado reativou o Gabinete de Crise da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) para monitorar e atuar nos casos de novos bloqueios em Mato Grosso. Na quarta-feira, 11, uma operação foi realizada para conter um protesto que havia sido marcado para o fim do dia, na Praça das Bandeiras, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, os acampamentos de manifestantes montados na porta de quartéis foram desmobilizados pela Polícia Militar.

Lamentável

Superando as divergências ideológicas com o governo Lula (PT), Pivetta participou da reunião emergencial com o presidente e outros 26 governadores de estado e do Distrito Federal para debater os atos de vandalismo ocorridos em Brasília.

O governador afirmou que estava unido aos chefes de Estado para defender a democracia contra os ataques terroristas. Ele ainda participou da caminhada simbólica do Palácio do Planalto até o Supremo Tribunal Federal junto com os demais gestores e representantes do Legislativo e do Judiciário com o presidente, para demonstrar união.

“Como todos vocês viram, é um episódio lamentável, nenhum governador da extrema-direita até a extrema-esquerda concorda com isso, o que foi feito nesse movimento de se deslocar a Brasília, emergencialmente, foi a demonstração clara de que todo mundo ficou indignado e que nós precisamos unir o Brasil em torno das necessidades brasileiras e não em torno da ideologia da esquerda ou da direita”, destacou.

“Cada um pode se posicionar, eu tenho minha posição, eu votei no Bolsonaro [ex-presidente], mas, infelizmente, ele perdeu e agora vamos respeitar o governo instalado e vamos respeitar”, acrescentou.



Estadão MT