Amália cita oposição a Lula e nega diálogo: “Não tenho interesse”

A deputada federal Amália Barros (PL) afirmou “não ter interesse” em dialogar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Não tenho interesse e não vou sentar com o presidente

Para ela, não há necessidade de diálogo com o líder do país, pois ambos têm pensamentos distintos do que é melhor para o Brasil.

  

“Acho que para o Brasil seria melhor ter o Bolsonaro como presidente, mas, como eu disse, não tenho interesse nenhum em sentar e dialogar com o presidente Lula. Não tenho interesse e não vou sentar com o presidente”, disse ela em entrevista à rádio Metrópole.

 

“A gente pensa de maneira diferente a forma de fazer política, mas nunca vou deixar de buscar junto aos ministérios recursos para o nosso Estado”, acrescentou.

 

A deputada, que é apadrinhada pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, ainda criticou as primeiras ações de Lula à frente da presidência do país.

 

Como exemplo, ela citou a sugestão do petista de financiar obras de infraestrutura em países estrangeiros.

 

A declaração de Lula foi feita em sua primeira viagem ao exterior, na Argentina, ainda em janeiro. A ideia foi criticada por muitos parlamentares de oposição, incluindo Amália.

 

Vou fiscalizar esse Governo, vou fazer uma oposição pontual e sempre respeitando os limites da constituição

Ela, inclusive, conta que foi coautora de uma PEC que proíbe que o BNDES empreste dinheiro para outros países sem a autorização do Congresso Nacional. Segundo a deputada, a medida, que ainda não foi aprovada, é para impedir que o Brasil leve “calote” de outros países e saia no prejuízo.

 

“Acho que a gente não pode aceitar que o presidente Lula simplesmente acorde e resolva emprestar dinheiro para alguns países sendo que temos problemas no nosso próprio País”, disse.

 

Oposição declarada

 

Apesar da falta de diálogo com o Governo Federal, Amália disse que fará uma “oposição pontual” ao presidente.

  

“Uma das funções do deputado federal é de fiscalização, então vou fiscalizar esse Governo, vou fazer uma oposição pontual e sempre respeitando os limites da constituição”, completou.



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