Chacina em Sinop que vitimou sete pessoas vira destaque do Fantástico
Reprodução
A chacina que terminou com a morte de sete pessoas em Sinop, na última terça-feira de carnaval (21), virou destaque no Fantástico deste domingo. O crime bárbaro, executado por Edgar Ricardo de Oliveria, terminou com a morte de sete pessoa, executadas com tiros de escopeta calibre 12 e a motivação por trás do crime estava em R$ 4 mil que foram perdidos pelo assassino em um jogo de sinuca com uma das vítimas. (Veja a reportagem completa no fim da matéria).
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As novas imagens revelam a brutalidade dos assassinos, que promoveram uma matança por causa de uma aposta perdida.
Terça-feira de Carnaval em Sinop, Mato Grosso. Em dez segundos, sete pessoas foram assassinadas em um bar de sinuca.
As imagens inéditas começam quatro horas antes da chacina e poderiam explicar o motivo da tragédia, mas o que as imagens revelam é que não houve motivo. A chacina foi o auge de coisa nenhuma.
Às 13h46, pelo horário de Brasília, Edgar Ricardo de Oliveira, sem camisa, aposta contra Getúlio Frasão Júnior. Perde R$ 4 mil e vai embora.
“Saiu normal. Tiveram uns boatos, o pessoal falando que teve deboche. Não teve deboche”, conta Luiz Carlos Barbosa, um dos sobreviventes.
Às 16h59, Edgar volta, agora vestindo camisa listrada e traz com ele Ezequias Souza Ribeiro, de azul. E chama Getúlio para uma revanche.
Dois homens que assistiam a uma partida de futebol se afastam da mesa. O último jogo de Getúlio foi contra um adversário tenso, segundo o sobrinho dele.
O vídeo mostra que Edgar erra um lance decisivo. Joga o taco na mesa e encerra o jogo. Anda até a caminhonete, se vira e dá ordens para Ezequias, que saca uma pistola e começa a render todo mundo que está no bar.
Às 17h30, Edgar aperta o passo de volta ao bar, com uma espingarda.
Todos no local, incluindo os atiradores, se conheciam. Viajavam por todo o estado para participar de torneios de sinuca, sempre envolvendo apostas em dinheiro. Edgar era reconhecido por ser habilidoso, estava acostumado a vencer, mas, diante de Getúlio, em um único dia, perdeu 13 rodadas.
Para a polícia, não restam dúvidas. Edgar encontrou na derrota um motivo para abrir fogo.
Na quarta-feira, Ezequias, o comparsa, morreu em confronto com policiais militares. Na quinta, Edgar se entregou. Ele tinha registro de CAC, concedido em 9 de março de 2022, e gostava de se exibir nas redes. Edgar comprou como CAC a espingarda com que matou seis das sete vítimas.
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