Defesa diz que suspeito não tinha motivos para matar bancária

A defesa de Antenor Alberto de Matos Salomão, de 51 anos, preso nesta segunda-feira (6) pela suspeita do assassinato da bancária Leidiane Souza Lima, de 34, alegou não entender o motivo que levou à sua prisão temporária, uma vez que ele estaria colaborando com as autoridades desde o dia do crime.

 

Antenor Salomão e Leidiane têm uma filha de 3 anos, cuja guarda era disputada pelos dois.

 

De acordo com o advogado Luis Filipe Oliveira, seu cliente não teria motivação alguma para cometer o crime, uma vez que está, desde dezembro de 2022, com a guarda provisória da filha.

 

“Não tem motivação para ter cometido o homicídio, eis que sua situação jurídica acerca da guarda é completamente favorável”.

 

Antenor se apresentou ao delegado que investiga o caso no mesmo dia em que o assassinado aconteceu, colocando-se à disposição. Ele teria sido apontado como suspeito por meio de perfis anônimos ou falsos nas redes sociais.

 

“Desde então vem contribuindo com as investigações informando seus endereços, colocando seus celulares à disposição”.

 

Segundo o advogado, o inquérito policial só foi entregue à defesa nesta segunda-feira (6), mesmo tendo sido solicitado desde a semana passada.

 

“Estou lendo nesse momento, mas, pelo que tem aqui, não há motivos para o pedido de prisão”, afirmou.

 

Até o momento teriam sido ouvidas testemunhas e parentes que falaram sobre a disputa da guarda da crianças e “ameaças entre ambos”.

 

Antenor será ouvido na tarde desta segunda (6) às 14h30.

 

Leidiane registrou um boletim de concorrência contra o ex acusando-o de ameaça, lesão corporal e difamação, em outubro do ano passado.

 

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