Delegado diz que “proposta de relação sexual” pode ter sido motivo de assassinato

Reprodução

Wanderley Leandro Nascimento Costa, assessor do deputado estadual Wilson Santos, teria sido asfixiado até a morte pelos suspeitos Murilo Henrique e Richard Estaques Aguiar. Wanderley, que tinha 36 anos, foi achado já em avançado estado de decomposição na região do Cinturão Verde, em Cuiabá.

A declaração sobre a causa da morte do assessor, foi dada pelo delegado João Batista Ribeiro, da delegacia de Lucas do Rio Verde, durante uma entrevista à imprensa, realizada nesta terça-feira (21) e transmitida no facebook pelo portal Terra MT Digital. O delegado informou que o segundo suspeito, Richard, estava hospedado com a mulher e o filho em um hotel do município e tentou fugir para Cuiabá quando foi interceptado e preso em Nova Mutum.

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De acordo com João, Richard confessou sua participação no crime assim como Murilo. O delegado declarou, que segundo as investigações preliminares e os próprios suspeitos, Wanderley já matinha uma certa relação emocional com ambos e que o estopim para o crime foi um pedido da vítima.

“Segundo eles, a vítima teria feito uma proposta de manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles. Isso supostamente causou uma comoção nos dois que culminou nesse ato (o assassinato)”, explicou o delegado.

A perícia sobre o assassinato ainda está sendo realizada e deve revelar se Wanderley foi realmente asfixiado ou se os meios empregados para o assassinar foram outros.

Outros crimes

O delegado também confirmou que tanto Richard quanto Murilo estão envolvidos na pichação do outdoor das forças de segurança, que estava localizado no bairro Tijucal e que foi pichado com símbolos de uma facção criminosa.

Além de terem assassinado Wanderley, Richard e Murilo também pegar o seu carro e vieram para Lucas do Rio Verde com ele.

Murilo foi para o município de Terra Nova do Norte, onde foi preso pela Polícia.

Contudo, o carro da vítima foi encontrado em um terceiro município, Sinop.

O caso continua sendo investigado.

Estadão Mato Grosso